A única casa de abrigo no país para mulheres com deficiência vítimas de violência doméstica acolhe sete mulheres que ali estão a salvo das agressões físicas, psicológicas ou sexuais de que eram alvo por quem devia cuidar delas.
Quase sete mil queixas por violência doméstica foram registadas no primeiro trimestre de 2023, mais 3,7% do que em igual período de 2022, segundo dados hoje divulgados, que apontam para uma descida do número de homicídios.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou hoje que deteve 544 pessoas em flagrante delito na semana passada, em todo o país, 11 das quais por violência doméstica.
A PSP deteve um indivíduo de 33 anos, em Ponta Delgada, nos Açores, indiciado de um crime de violência doméstica sobre a própria mãe, anunciou hoje a força policial.
Os dados apontam para que as pessoas que fizeram queixa às autoridades de violência doméstica conheceram os agressores nas redes sociais e ainda em sites de encontros amorosos.
Os Gabinetes de Apoio à Vítima (GAV) realizaram mais de 9.500 atendimentos em 2022 e apoiaram 1.619 vítimas de violência doméstica, informou hoje o Ministério da Justiça, anunciando dois novos gabinetes em Aveiro e Porto-este.
O Ministério Público (MP) publicou um manual de boas práticas que pretende evitar interpretações diferentes sobre o que consubstancia crime de violência doméstica e assim contrariar as taxas de arquivamento e absolvição.
O número de casos de violência doméstica com penas sujeitas a vigilância eletrónica subiram quase 10%, segundo dados de janeiro da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
Um homem, de 35 anos, foi detido pela GNR por violência doméstica contra a ex-companheira, de 36 anos, que alegadamente “coagia e ameaçava”, no concelho de Ponte de Sor (Portalegre), revelou hoje a força de segurança.
As mulheres vítimas de violência doméstica pelo atual ou ex-parceiro têm mais comportamentos de risco e mais problemas de saúde, incluindo perturbações da saúde mental, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), hoje divulgado.
A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, considera urgente uma maior sensibilização e mobilização das pessoas para a tolerância zero em relação à violência doméstica.
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra analisou 165 processos de homicídio ou tentativa de homicídio em relações conjugais e concluiu que em cerca de 42% já havia procedimentos criminais anteriores relacionados com violência doméstica.
O crime de violência doméstica representa já mais de metade das solicitações para execução de penas e medidas fiscalizadas por vigilância eletrónica em 2022, segundo os dados recolhidos até outubro pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
A PSP deteve este ano 802 pessoas por violência doméstica, mais 35% face à média dos últimos cinco, e registou 13.285 queixas, um aumento de 6,3%, tendo ainda apreendido 279 armas relacionadas com este crime.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que está a ser desenvolvida uma plataforma 'online' para denúncia de casos de violência doméstica, que pretende permitir "uma atuação mais célere" entre entidades nestas queixas.
O Ministério Público de Leiria acusou um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) dos crimes de violência doméstica, perseguição, devassa da vida privada, acesso indevido, perturbação da vida privada e violação de domicílio, sobre a ex-mulher.
O número de queixas por violência doméstica tem vindo a aumentar, atingindo 8.887 no terceiro trimestre, o número mais elevado desde 2018, quando se registaram 7.423 participações, revelou hoje a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
Os projetos-piloto para a criação de redes de urgência de intervenção em violência doméstica, aprovados em 2019, ainda não estão implementados, acusou o coordenador da equipa que propôs a medida, enquanto o Governo diz que estão em preparação.
As forças de segurança receberam 20.334 participações de violência doméstica até agosto, um aumento de 1,6% face ao mesmo período de 2019, antes da pandemia de covid-19, revelou hoje o ministro da Administração Interna.
A Mulher Século XXI, Associação de Desenvolvimento e Apoio às Mulheres, em Leiria, registou 114 novos casos de violência doméstica durante o primeiro semestre deste ano, um valor superior aos 90 registados em 2021.
A PSP sinalizou no primeiro semestre do ano 2.880 vítimas de violência doméstica para o programa de teleassistência e mais de 5.800 crianças à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
A violência doméstica matou no primeiro semestre 16 mulheres e uma criança, mais de metade das vítimas de 2021, que registou 23 homicídios, cinco dos quais de homens e dois de menores, indicam estatísticas oficiais.