A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou hoje que deteve 544 pessoas em flagrante delito na semana passada, em todo o país, 11 das quais por violência doméstica.
A PSP deteve um indivíduo de 33 anos, em Ponta Delgada, nos Açores, indiciado de um crime de violência doméstica sobre a própria mãe, anunciou hoje a força policial.
Os dados apontam para que as pessoas que fizeram queixa às autoridades de violência doméstica conheceram os agressores nas redes sociais e ainda em sites de encontros amorosos.
Os Gabinetes de Apoio à Vítima (GAV) realizaram mais de 9.500 atendimentos em 2022 e apoiaram 1.619 vítimas de violência doméstica, informou hoje o Ministério da Justiça, anunciando dois novos gabinetes em Aveiro e Porto-este.
O Ministério Público (MP) publicou um manual de boas práticas que pretende evitar interpretações diferentes sobre o que consubstancia crime de violência doméstica e assim contrariar as taxas de arquivamento e absolvição.
O número de casos de violência doméstica com penas sujeitas a vigilância eletrónica subiram quase 10%, segundo dados de janeiro da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
Um homem, de 35 anos, foi detido pela GNR por violência doméstica contra a ex-companheira, de 36 anos, que alegadamente “coagia e ameaçava”, no concelho de Ponte de Sor (Portalegre), revelou hoje a força de segurança.
As mulheres vítimas de violência doméstica pelo atual ou ex-parceiro têm mais comportamentos de risco e mais problemas de saúde, incluindo perturbações da saúde mental, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), hoje divulgado.
A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, considera urgente uma maior sensibilização e mobilização das pessoas para a tolerância zero em relação à violência doméstica.
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra analisou 165 processos de homicídio ou tentativa de homicídio em relações conjugais e concluiu que em cerca de 42% já havia procedimentos criminais anteriores relacionados com violência doméstica.
O crime de violência doméstica representa já mais de metade das solicitações para execução de penas e medidas fiscalizadas por vigilância eletrónica em 2022, segundo os dados recolhidos até outubro pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
A PSP deteve este ano 802 pessoas por violência doméstica, mais 35% face à média dos últimos cinco, e registou 13.285 queixas, um aumento de 6,3%, tendo ainda apreendido 279 armas relacionadas com este crime.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje que está a ser desenvolvida uma plataforma 'online' para denúncia de casos de violência doméstica, que pretende permitir "uma atuação mais célere" entre entidades nestas queixas.
O Ministério Público de Leiria acusou um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) dos crimes de violência doméstica, perseguição, devassa da vida privada, acesso indevido, perturbação da vida privada e violação de domicílio, sobre a ex-mulher.
O número de queixas por violência doméstica tem vindo a aumentar, atingindo 8.887 no terceiro trimestre, o número mais elevado desde 2018, quando se registaram 7.423 participações, revelou hoje a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
Os projetos-piloto para a criação de redes de urgência de intervenção em violência doméstica, aprovados em 2019, ainda não estão implementados, acusou o coordenador da equipa que propôs a medida, enquanto o Governo diz que estão em preparação.
As forças de segurança receberam 20.334 participações de violência doméstica até agosto, um aumento de 1,6% face ao mesmo período de 2019, antes da pandemia de covid-19, revelou hoje o ministro da Administração Interna.
A Mulher Século XXI, Associação de Desenvolvimento e Apoio às Mulheres, em Leiria, registou 114 novos casos de violência doméstica durante o primeiro semestre deste ano, um valor superior aos 90 registados em 2021.
A PSP sinalizou no primeiro semestre do ano 2.880 vítimas de violência doméstica para o programa de teleassistência e mais de 5.800 crianças à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
A violência doméstica matou no primeiro semestre 16 mulheres e uma criança, mais de metade das vítimas de 2021, que registou 23 homicídios, cinco dos quais de homens e dois de menores, indicam estatísticas oficiais.
A Polícia de Segurança Pública registou 41 crimes por dia de violência doméstica entre janeiro e maio deste ano, num total de 6.200 ocorrências, e deteve 354 pessoas, revelam dados enviados à Lusa por aquela força de segurança.
O Ministério Público do Seixal anunciou a detenção de 11 pessoas por crimes de violência doméstica, “uma das quais em flagrante delito”, que ficou sujeito a prisão preventiva, de acordo com um comunicado hoje divulgado.