O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rejeitou o ultimato lançado por vários países europeus, que lhe deram oito dias para convocar eleições na Venezuela, declarando que o seu país não está "ligado" à Europa.
O presidente venezuelano acusou o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, de colocar-se numa "posição nefasta" ao anunciar que reconhecerá Juan Guaidó como presidente interino se em oito dias não forem convocadas eleições presidenciais na Venezuela.
A Venezuela rejeitou hoje, perante o Conselho de Segurança, realizar eleições como pediu a União Europeia para resolver o conflito que se vive no país, um assunto que dividiu a ONU.
Um comerciante luso-venezuelano de 23 anos foi detido pelas autoridades da Venezuela, no sul do país, que o acusam de estar envolvido em protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que vai apresentar no domingo, para aprovação do parlamento (onde a oposição detém a maioria), um projeto de lei de amnistia para militares.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que a oposição não aceitará participar em eleições presidenciais se não houver mudanças no sistema eleitoral do país.
Censura e restrições aos jornalistas foram alguns dos casos registados na última semana na Venezuela, segundo um boletim especial do Instituto de Imprensa e Sociedade na Venezuela (IPYSve), divulgado hoje em Caracas.
O Governo português admite reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela”, “com a incumbência de convocar as eleições”, se o regime venezuelano não convocar eleições, “o mais tardar daqui a oito dias".
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, exortou hoje todos os países a suspenderem as transações financeiras com o regime venezuelano de Nicolás Maduro, em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho de Segurança.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que o prazo de oito dias dado pela União Europeia (UE) ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para aceitar a realização de eleições livres “é o bastante”.
A União Europeia tomará “novas medidas”, incluindo o reconhecimento da liderança do país, se não forem convocadas eleições na Venezuela nos próximos dias, advertiu hoje a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
O número de mortos na Venezuela no âmbito de protestos contra o Governo venezuelano e com identidade confirmada subiu hoje para 29, segundo dados divulgados por uma ONG local.
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, acusou hoje "os Estados Unidos e os seus aliados de quererem depor o Presidente" da Venezuela, negando ao Conselho de Segurança o direito de discutir a situação no país.
Um projeto de declaração do Conselho de Segurança da ONU visando garantir "um apoio pleno" à Assembleia Nacional venezuelana dirigida pelo opositor Juan Guaidó foi bloqueado hoje pela Rússia e pela China, segundo diplomatas à AFP.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que a comunidade internacional e Portugal devem pugnar por uma mediação que permita eleições livres na Venezuela.
Espanha, a França e Alemanha vão reconhecer o líder parlamentar Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, caso Nicolás Maduro não convoque eleições no prazo de oito dias.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu na sexta-feira que o essencial para a Venezuela é haver eleições livres, sendo que o avanço para o sufrágio é a “peça-chave da evolução” deste país.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que, pela paz no país, está na disposição de reunir-se com o opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou Presidente interino da Venezuela, para iniciar "um diálogo nacional".
Emigrantes portugueses na Venezuela afirmaram hoje à Lusa que a incerteza da situação política na Venezuela pode levar ao agravamento da violência no país.
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, enviou hoje uma mensagem aos militares venezuelanos instando-os a passarem para "o lado do povo e da Constituição".
O chefe de Estado do México declarou hoje que o seu país está pronto a receber o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o opositor Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino, para um diálogo sobre a crise política na Venezuela.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil disse hoje que já não faz sentido participar num processo de mediação com Nicolás Maduro, proposto pelo Uruguai e pelo México, depois de Juan Guaidó autoproclamar-se Presidente interino da Venezuela.
Ou Nicolas Maduro aceita realizar "eleições livres no mais breve prazo possível", ou a União Europeia (UE) reconhecerá que só Juan Guaidó o pode fazer, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.