As operações de busca, seis dias depois das cheias que devastaram o sudeste de Espanha, concentraram-se hoje em parques de estacionamento subterrâneos na região de Valência, onde uma morgue está preparada para receber até 400 vítimas.
Um tribunal abriu hoje uma investigação aos incidentes de domingo na localidade de Paiporta, Valência, durante a visita do Rei de Espanha, Felipe VI, a uma das zonas mais afetadas pelas inundações no país.
A casa de Teresa Gisbert já não tem porta, nem móveis. Destruídos pela lama, estão amontoados numa rua estreita de Sedaví, enquanto a moradora tenta salvar alguma recordação da sua casa, na província espanhola de Valência.
O temporal da semana passada na região espanhola de Valência deixou danificados e destruídos mais de 100 mil carros que estão a ser retirados e levados para centros de abate, segundo as estimativas das empresas de remoção no terreno.
O Rei espanhol considerou que é preciso compreender "a raiva e a frustração" expressas pelas pessoas durante a sua visita de hoje, juntamente com os presidentes do Governo e da Generalitat, a Paiporta, uma das zonas devastadas pelas inundações.
O chefe do Governo espanhol afirmou hoje que compreende "a angústia e o sofrimento" das vítimas das inundações no seu país, mas condenou os incidentes que marcaram uma visita conjunta com o rei, Filipe VI, a uma das zonas afetadas.
A visita dos reis da Espanha e do presidente do Governo, Pedro Sánchez, às regiões atingidas pelas cheias de Valência terminou com insultos e lançamentos de lama que atingiram o rosto de Felipe VI e da rainha Letizia. No entanto, também aconteceram momentos emocionantes em que os reis partilharam a
O rei Felipe VI foi recebido com apupos e insultos pela população de Paiporta, uma das zonas da comunidade valenciana mais afetadas pelas inundações, tendo sido também atingido com lama.
O governo regional de Valência, Espanha, fechou hoje o acesso a peões e carros particulares em dez das localidades afetadas pelas inundações, num dia em que o Rei Felipe VI visita estas zonas e é esperada mais chuva.
Uma mulher foi resgatada com vida depois de ter passado três dias presa dentro de um automóvel, devido às inundações que provocaram pelo menos 211 mortos no leste de Espanha.
A Agência Estatal de Meteorologia espanhola (Aemet) previu para hoje aguaceiros e tempestades fortes ou muito fortes e persistentes nas regiões da Catalunha, Comunidade Valenciana, Múrcia e nas ilhas Baleares.
Quando em escassas seis horas cai a chuva que costuma ser a de todo um ano, estamos perante um acontecimento fora das definições que costumamos usar. O apocalipse que fez naufragar a região de Valência, no sueste de Espanha, deixou a paisagem em cenário de terramoto. Há uma diferença essencial entre
A equipa da Associação Portuguesa de Busca e Salvamento que chegou na sexta-feira à noite a Valência, Espanha, para ajudar nas operações de resgate disse à Lusa que encontrou um “cenário devastador, bem pior do que estava à espera”.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou hoje a expressar solidariedade ao monarca espanhol, Felipe VI, pelas consequências das inundações naquele país, enaltecendo a “resposta notável” da população.
Pedro Sánchez, chefe do governo espanhol, confirmou hoje que pelo menos 211 pessoas perderam a vida na tempestade que passou por Espanha e afetou principalmente a Comunidade Valenciana, principalmente na província de Valência e em Castela-La Mancha e Andaluzia.
O governo regional da Comunidade Valenciana pediu hoje mais 5.000 militares para tarefas de resgate, limpeza e apoio às populações nas zonas mais afetadas pelo temporal que atingiu o leste de Espanha na terça-feira.
As autoridades de Valência restringiram esta madrugada a circulação de veículos nas zonas mais afetadas pelas cheias em Espanha, limitando-a aos serviços essenciais e às empresas responsáveis por garantir o fornecimento de serviços básicos.
As autoridades de Valência criaram um centro para gerir as multidões de voluntários que hoje acorreram às zonas mais afetadas pelas cheias em Espanha e que acabaram por bloquear acessos e perturbar os trabalhos das equipas de emergência.
O ator espanhol Antonio Banderas expressou nas redes sociais a sua indignação perante a reação das autoridades ao fenómeno meteorológico DANA, considerando insuficiente a mobilização do exército para ajudar as pessoas afetadas pelas inundações em Valência.
O Governo espanhol somou hoje 500 militares aos 1.200 que desde terça-feira estão nas áreas devastadas pelo mau tempo na Comunidade Valenciana, onde dezenas de pessoas continuam desaparecidas e há problemas de abastecimento de água e alimentos.
Valência acordou há 48 horas com as primeiras notícias e imagens da destruição e do caos nas estradas causados pelo mau tempo, um cenário que ainda se mantém em várias pontos da província e nos acessos à própria cidade.
Há "dezenas e dezenas" de desaparecidos nas inundações que deixaram pelo menos 158 mortos em Espanha, afirmou esta noite o ministro da Política Territorial, Ángel Víctor Torres.