A Rússia anunciou hoje o fim das manobras militares e a partida de algumas das suas forças da península da Crimeia anexada da Ucrânia, onde a presença de tropas alimentou os receios de uma invasão.
Já se sabe que o contrário da palavra Paz, o antónimo, é Guerra e que nunca vivemos sem ela. Também sabemos que é um negócio de muitos milhões de euros, servindo os interesses de várias empresas de armamento de diferentes proveniências.
Quando os países ocidentais esperavam que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia rebentasse, Vladimir Putin mandou recuar algumas das suas tropas estacionadas junto à fronteira. Será sinal de que o conflito está à beira de uma resolução pacífica, ou os problemas estão para ficar?
A NATO avisou hoje que o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas do Donbass por Moscovo seria uma "violação flagrante" da soberania e integridade da Ucrânia e os Estados Unidos ameaçaram mesmo a Rússia com sanções económicas.
Os Presidentes francês, Emmanuel Macron, e norte-americano, Joe Biden, concordaram hoje que o anúncio da retirada de algumas unidades russas da fronteira ucraniana é um sinal encorajador, mas que deve ser comprovado, pelo que instaram à prudência.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que a segurança duradoura na Europa "só é possível com a Rússia" e não pode ser alcançada contra Moscovo, após conversações com o Presidente russo, Vladimir Putin.
Apoiantes do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, iniciaram uma campanha usando informações falsas para insinuar nas redes sociais que teria influenciado o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a evitar um conflito na Ucrânia.
A França saudou hoje o anúncio da Rússia de que vai retirar algumas das suas tropas da fronteira ucraniana como um “sinal positivo”, mas Alemanha e Reino Unido reagiram mais cautelosamente e disseram esperar atos concretos.
O Presidente português defendeu hoje que Ucrânia, Federação Russa, Estados Unidos da América e União Europeia, todos ganham com a paz e manifestou-se confiante numa "solução racional" para esta crise.
O Presidente esloveno considerou hoje que se deve ser dar uma oportunidade aos líderes russos, embora mantendo a cautela, e acreditar que não irão invadir a Ucrânia e que esta quarta-feira não será o Dia D.
O secretário-geral da NATO comentou hoje que a abertura manifestada pela Rússia para resolver o conflito com a Ucrânia pela via diplomática permite um "otimismo cauteloso", mas sublinhou que não se vê ainda uma diminuição da escalada no terreno.
Os deputados russos aprovaram hoje um apelo para que o chefe de Estado, Vladimir Putin, reconheça a independência dos territórios separatistas pró-russos na Ucrânia e que são apoiados por Moscovo desde 2014.
A Presidência russa (Kremlin) confirmou hoje o início da retirada de algumas das suas tropas de perto das fronteiras da Ucrânia, denunciando a "histeria ocidental" sobre uma suposta invasão iminente do país pela Rússia.
O Governo ucraniano defendeu hoje que a Ucrânia e o Ocidente conseguiram evitar uma nova escalada russa, numa reação ao anúncio da Rússia de retirada de algumas tropas da sua fronteira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que a variante ómicron da covid 19 está a espalhar-se na Europa de Leste, onde nas últimas duas semanas o número de novas infeções duplicou e há um menor nível de vacinação.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta terça-feira que algumas tropas russas estão a abandonar a fronteira com a Ucrânia e a regressar às bases.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã apelou hoje à Rússia para retirar as tropas da fronteira com a Ucrânia, no dia em que o Chanceler, Olaf Scholz, é esperado em Moscovo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje que uma guerra na Ucrânia seria "desastrosa" e disse que ofereceu os seus bons ofícios para encontrar uma solução diplomática para a tensão atual.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anteciparam uma "crise prolongada para a Rússia", em caso de invasão da Ucrânia.
Cerca de 1.500 israelitas que estavam na Ucrânia regressaram a Israel, por receio de uma invasão russa, depois do governo de Telavive ter pedido para deixaram o país "o mais rápido possível", foi hoje divulgado.
O Reino Unido vai enviar um "pequeno número" de soldados para a Lituânia, anunciou hoje o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, num contexto de tensões regionais ligadas à concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.
Os Estados Unidos decidiram transferir temporariamente a sua embaixada na Ucrânia, da capital Kiev para Lviv, no oeste do país, perante a "aceleração dramática" da concentração de militares russos na fronteira, revelou hoje o chefe da diplomacia norte-americana.
O Presidente da República afirmou hoje que o envio de forças para missões militares deve ser submetido a "parecer prévio" do Conselho Superior de Defesa Nacional, onde estão representantes do parlamento, "a menos que haja uma urgência".