A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje, com uma esmagadora maioria de 140 votos, uma resolução responsabilizando a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia devido à guerra.
A ONU confirmou hoje que pelo menos 1.035 civis morreram e 1.650 ficaram feridos na guerra da Ucrânia, um mês após a invasão russa, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que os aliados estão "a fazer o que podem" para armar a Ucrânia e que ouviram "muito atentamente" a intervenção por videoconferência do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na cimeira de hoje em Bruxelas.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que "não seria do interesse do mundo" que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) entrasse na guerra da Ucrânia, pois "elevaria a escalada deste conflito", apesar dos pedidos de Zelensky.
O primeiro-ministro português considerou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, deu uma "nova vida à NATO", sublinhando que a Aliança "está bem viva" e que nem o 'Brexit' nem o foco dos Estados Unidos no Indo-Pacífico a enfraqueceram.
O Papa afirmou hoje que sente "vergonha" por alguns países quererem gastar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para aumentar o orçamento militar, como se comprometeram a fazer os membros da NATO.
O Kremlin reiterou hoje que os países "hostis" com Moscovo, como a Bulgária, deverão pagar os fornecimentos de gás em rublos, e prometeu analisar "as preocupações da Sérvia" sobre esse tema.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje aos países membros da NATO para que prestem "assistência militar sem restrições" ao seu país, lamentando não ter recebido os meios que pediu, designadamente caças e tanques, para enfrentar o exército russo.
O empresário Roman Abramovich participou na organização das negociações que estão em curso entre a Rússia e a Ucrânia para se chegar a um cessar-fogo, disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A futura ministra da Defesa Nacional e investigadora, Helena Carreiras, defendeu hoje que é fundamental ter a paz como “referencial inalienável” de qualquer ação estratégica mesmo quando se pensa o reforço da Defesa.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considerou hoje, à chegada à cimeira de líderes da NATO, em Bruxelas, que o Presidente russo, Vladimir Putin, “já ultrapassou uma linha vermelha em termos de barbárie” na guerra que lançou na Ucrânia.
O primeiro-ministro defendeu hoje que “tem de ficar muito claro que no território da NATO ninguém entra”, afirmando que a Aliança não intervém em países terceiros nem quer agravar tensões, mas irá defender-se.
O secretário-geral da NATO disse esperar que os aliados concordem hoje em acelerar os investimentos em defesa, no atual contexto do regresso da guerra à Europa, "a mais grave crise de segurança numa geração".
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) voltou a alertar hoje que é urgente estabelecer um acordo, entre russos e ucranianos, que permita fornecer assistência técnica e evitar desastres em Chernobyl e outras centrais nucleares da Ucrânia.
Os Estados Unidos vão anunciar hoje "um conjunto de sanções que dizem respeito tanto a figuras políticas" como a "oligarcas", anunciou o conselheiro de segurança nacional norte-americana Jake Sullivan, citado pela France Presse.
O Exército russo recuou mais de 30 quilómetros a leste de Kiev nas últimas 24 horas e começou a estabelecer posições defensivas em várias frentes na Ucrânia, revelou na quarta-feira um alto funcionário do Departamento de Estado (Pentágono) norte-americano.
O diretor da Plataforma de Apoio aos Refugiados manifestou-se preocupado com a dispersão e a diversidade de processos de acolhimento em Portugal de refugiados ucranianos, denunciando a ausência de critérios sobre quem pode acolher e alertando para eventuais riscos.
Bruxelas acolhe hoje três cimeiras de alto nível, com os líderes da NATO, do G7 e da União Europeia a procurarem transmitir um sinal de forte unidade face à guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, há precisamente um mês.
A ONU defendeu hoje que a guerra na Ucrânia é uma crise global, devido ao impacto nos mercados de energia, alimentos e fertilizantes e aos riscos que representa para todos os países, especialmente os mais pobres.
A Alemanha vai entregar 2.000 armas antitanque adicionais à Ucrânia para apoiá-la contra a invasão russa, disse hoje uma fonte parlamentar, depois de Berlim ter já enviado cerca 500 mísseis terra-ar Strela dos 2.700 prometidos.
Uma resolução "humanitária" sobre a Ucrânia apresentada pela Rússia no Conselho de Segurança da Organização da Nações Unidas (ONU) foi hoje chumbada, sem surpresas, com dois votos a favor e 13 abstenções.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, financiamento de mil milhões de euros às "capacidades e resiliência das forças armadas ucranianas", o dobro do montante inicial previsto.