O Exército russo anunciou nesta terça-feira que prepara a retirada dos moradores da cidade ucraniana de Kherson, perante uma contraofensiva ucraniana em larga escala, anunciou o comandante das tropas russas na Ucrânia.
Cerca de meia centena de ucranianos e iranianos estão concentrados hoje à noite em frente à embaixada do Irão, em Lisboa, para protestar contra o fornecimento de armas por parte do Irão ao regime russo.
O Irão afirmou hoje estar disposto a dialogar com Kiev para clarificar as alegações "sem fundamento" sobre o fornecimento à Rússia por Teerão de armas e 'drones' utilizados na ofensiva russa contra a Ucrânia.
O secretário-geral da NATO garantiu hoje que a Ucrânia tem as portas da organização militar abertas, mas sublinhou que agora os aliados estão concentrados em manter o fornecimento de armas ao país para ganhar a guerra à Rússia.
Os traumas causados pela guerra em cerca de 10 milhões de pessoas na Ucrânia é das preocupações principais das equipas humanitárias no terreno, a par da aproximação do inverno gélido, disse hoje a coordenadora residente das Nações Unidas.
A queda na segunda-feira de um avião militar russo em Yesk, uma cidade do sudeste da Rússia, provocou 15 mortos, indica o último balanço oficial, com o Presidente Vladimir Putin a enviar hoje condolências às famílias das vítimas.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou hoje que a Rússia não vê "qualquer sentido" em manter a atual presença diplomática no ocidente, anunciando que Moscovo vai começar a concentrar-se na Ásia e em África.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, propôs hoje ao Presidente, Volodymyr Zelensky, o rompimento das relações diplomáticas com o Irão pelo fornecimento de 'drones' suicidas à Rússia.
A força aérea ucraniana afirma que a Rússia atacou hoje o território ucraniano com um total de 43 drones 'kamikaze', dos quais 37 foram abatidos por Kiev.
A Presidente da Moldova, Maia Sandu, anunciou que o seu país tomará "medidas de proteção" se a Rússia ameaçar de alguma forma a sua soberania e integridade territorial, depois de três mísseis russos terem sobrevoado o espaço aéreo moldavo na semana passada.
Os atuais oito meses de guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia já são demasiado tempo de muito sofrimento.
Não podemos continuar espetadores passivos da escalada do sofrimento, das mortes e da devastação na Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, anunciou hoje que militares portugueses vão participar numa missão de treino da União Europeia (UE), agora aprovada, de soldados ucranianos, que decorrerá na Polónia e Alemanha.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já concedeu 53.434 proteções temporárias a cidadãos e residentes da Ucrânia, dos quais 13.673 a menores, desde o início da guerra no país, em fevereiro, anunciou hoje aquela polícia.
O Ministério da Cultura da Ucrânia denunciou hoje o assassínio do diretor da Orquestra Filarmónica de Kherson, Yuri Kerpatenko, por alegadamente se ter negado a cooperar com as tropas russas naquela região, anexada por Moscovo.
O Ministério da Defesa russo confirmou hoje a chegada do primeiro contingente de soldados à fronteira bielorrussa, de um total de 9.000, no âmbito do acordo entre os dois países para reforçar a linha da guerra na Ucrânia.
A Ucrânia mantém a sua "estabilidade energética" apesar dos sucessivos ataques russos contra as infraestruturas críticas do país nos últimos dias, afirmou hoje o primeiro-ministro do país, Denys Shmyhal.
As autoridades da China e do Egito pediram hoje aos cidadãos destes países para deixarem imediatamente a Ucrânia devido ao perigo que representa a guerra no país.
O patrão da SpaceX, Elon Musk, anunciou hoje que vai continuar a financiar a rede de Internet Starlink na Ucrânia, após reverter os apelos emitidos sexta-feira ao Governo dos EUA para que assumisse o financiamento da rede de satélites.
A federação de culturismo da Ucrânia realizou hoje uma competição desportiva para militares e polícias numa estação de metro de Kiev, assinalando o Dia dos Defensores, que se comemorou na sexta-feira.
O exército ucraniano manteve hoje sob forte pressão a região anexada de Kherson, obrigando as tropas russas a fortalecer as suas defesas para evitar a perda de mais territórios no sul e leste da Ucrânia.
A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, advertiu hoje contra a guerra híbrida levada a cabo pela Rússia, que poderá procurar dividir a Europa ao favorecer um afluxo de refugiados no seu território.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está confiante de que as suas Forças Armadas podem recuperar os territórios ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia, e, desta forma, devolver a bandeira da Ucrânia a "todas as cidades" do país.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse hoje que as Forças Armadas russas atualmente têm "cerca de 300 unidades" de 'drones' fornecidos pelo Irão.