As Nações Unidas reconheceram hoje estar preocupadas com a segurança das dezenas de milhares de habitantes da zona leste da cidade síria de Alepo, quer às mãos dos grupos rebeldes, quer das forças do regime.
Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e Reino Unido pediram hoje um "cessar-fogo imediato" face à "catástrofe humanitária" em Alepo e exortaram a Rússia e o Irão a "utilizarem a sua influência" sobre a Síria para o conseguir.
As forças governamentais da Síria recuperaram o controlo total da Cidade Velha de Alepo, que estava nas mãos de rebeldes, disse hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A Rússia e a China vetaram hoje a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidos que determina a um cessar-fogo de sete dias na cidade síria de Alepo, que tem sido alvo de violentos conflitos.
O subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Stephen O'Brien, alertou esta quarta-feira, 30, que Alepo pode-se vir a tornar num "gigantesco cemitério", após a fuga de 50 mil pessoas dos bairros rebeldes cercados, aterrorizados pelos combates e bombardeamentos do Governo.
Pelo menos 100 mil menores estão encurralados nos bairros do leste da cidade síria de Alepo que continuam em poder da oposição, após o avanço das forças governamentais, informou hoje a organização britânica Save the Children.
Mais de 4.000 civis fugiram da parte da cidade síria Alepo dominada pelos rebeldes, em menos de 24 horas, em resultado do avanço rápido das forças do regime, refere o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Este domingo, mais de duas dezenas de combatentes sírios apoiados pela Turquia foram feridos num ataque químico levado a cabo grupo Estado Islâmico, no norte da Síria, anunciou o exército turco.
A coligação de forças liderada pelo Iraque cortou a última via de abastecimento do grupo extremista Estado Islâmico (EI) entre Mossul e a Síria, isolando totalmente o reduto do movimento, disseram hoje responsáveis da segurança.
O Presidente russo, Vladimir Putin, recebe na quinta-feira o secretário-geral das Nações Unidas eleito, António Guterres, com quem falará, entre outros assuntos, sobre a Síria, Ucrânia, e luta contra o terrorismo.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, apelou hoje para que haja mais esforços para acabar com a violência na Síria, um país que tem sido devastado pela guerra, numa breve conversa com o Presidente russo, Vladimir Putin.
O emissário das Nações Unidas à Síria avisou hoje que "o tempo está a acabar" para a zona oriental de Alepo, setor rebelde sujeito a constantes bombardeamentos por parte do regime sírio.
Pelo menos 27 civis morreram este sábado, resultado de ataques aéreos levados a cabo pelo regime sírio contra os bairros rebeldes de Alepo, que destruíram um dos últimos hospitais da região e obrigaram as escolas a permanecer com as portas fechadas.
Os deslocados devido aos combates nas zonas oeste da cidade setentrional síria de Alepo afirmam que houve saques das milícias leais ao regime sírio, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os Estados Unidos vão acolher os refugiados que estão em centros para imigrantes geridos pelo Governo da Austrália em Nauru e Papua Nova Guiné, no Pacífico, informou hoje o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.
O porta-aviões nuclear russo Amiral Kouznetsov, que deverá reforçar o dispositivo militar russo na Síria, encontra-se atualmente ao largo da costa, anunciou hoje o seu capitão, Sergueï Artamonov.
O exército russo negou esta segunda-feira a presença de crianças numa escola da província síria de Idleb, onde 28 pessoas morreram num bombardeamento no fim de outubro. A ação militar foi atribuída a Moscovo.
Raqa é a primeira grande região controlada pelo Estado Islâmico (EI), e os extremistas quiseram torná-la numa "cidade modelo" do seu califado autoproclamado nos territórios conquistados na Síria e no Iraque.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo acusou hoje os EUA de não fornecerem aos sírios “nem uma migalha de pão”, enquanto as tropas russas já transportaram para aquele país árabe mais de 100 toneladas de ajuda humanitária.
Proclamado há um ano "califa" de todos os muçulmanos pelo grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (EI), o iraquiano Abu Bakr al-Bagdadi é um personagem que prefere permanecer na sombra.
O presidente francês, François Hollande, propôs hoje que o futuro centro de armazenamento de reservas do museu do Louvre, que deverá abrir em 2019, acolha também o património ameaçado no Iraque e na Síria.
O papa Francisco afirmou hoje que em Alepo "desprezam-se e pisam-se os direitos mais fundamentais", depois de o bispo da cidade síria ter apelado a "todas as pessoas de boa vontade" para que não deixem a Síria ser destruída.
O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, declarou-se hoje "horrorizado" e "chocado" perante os inúmeros obuses e 'rockets' lançados indiscriminadamente contra zonas de civis, na zona oeste de Alepo, nas últimas 48 horas.