Os médicos saíram com “uma mão cheia de nada” da reunião de hoje com o Governo para discutir as reivindicações destes profissionais, adiantou o Sindicato Independente dos Médicos, que acusa o executivo de os estar a empurrar para uma greve.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou hoje o Ministério da Saúde de "apresentar uma não proposta negocial”, que admite médicos com mais de 55 anos nos serviços de urgência, acusando a tutela de ignorância, demagogia e manipulação de números.
Cerca de 380 mil utentes podiam ter já médico de família se o Ministério da Saúde não se tivesse atrasado a colocar cerca de 200 clínicos recém-especialistas, acusa o Sindicato Independente dos Médicos, considerando o atraso como inqualificável.
Os médicos de família apresentam hoje uma proposta para que as listas de utentes passem a ter em conta as dificuldades de acesso a serviços de saúde em cada município, sugerindo listas que vão de 800 até 1.800 doentes.
A greve dos médicos continua hoje a registar uma adesão na ordem dos 90%, segundo um dos sindicatos que convocou a paralisação nacional de dois dias, que começou na quarta-feira.
O primeiro dia de greve nacional dos médicos está a ter uma adesão que ronda os 90%, segundo os dados mais atualizados dos dois sindicatos que convocaram a paralisação.
Os sindicatos dos médicos apelaram esta terça-feira para uma "intervenção política" do primeiro-ministro que permita desbloquear as negociações com o Ministério da Saúde e afirmaram-se disponíveis para voltar ao diálogo no dia seguinte ao fim da greve.
Urgências, quimioterapia, radioterapia, transplantes e diálise são alguns dos serviços públicos de saúde que estão garantidos mesmo durante a greve nacional dos médicos, que decorre quarta e quinta-feira.
Os sindicatos médicos acreditam que a greve de 10 e 11 de maio vai ter uma “enorme adesão” e apelam aos utentes para que apenas compareçam nos serviços de saúde em casos agudos ou de urgência.
Os sindicatos médicos mantêm a greve nacional de dois dias prevista para a próxima semana, anunciaram esta quinta-feira dirigentes sindicais após uma reunião com o Ministério da Saúde.
Os sindicatos médicos afirmaram hoje que se mantêm todos os pressupostos para que a greve nacional de 10 e 11 de maio ocorra, após uma nova reunião com o Ministério da Saúde.
Os sindicatos médicos escreveram hoje ao primeiro-ministro a alertar para a falta de cumprimento de promessas do Governo, considerando que se está a caminhar para um ponto de não retorno.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) disse esta quarta-feira que o anúncio do ministro da saúde de pagamento das horas extraordinárias a 75% aos médicos "é positivo mas não o suficiente" para desconvocar a greve marcada para maio.