Blocos de cirurgia e centros de saúde encerrados é o resultado do segundo dia da greve dos médicos, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) estima que mantenha a “forte adesão” de cerca de 90% registada na terça-feira.
O diretor do ACeS PL alertou ainda que até final do ano é expectável que haja mais médicos a entrarem na reforma, embora a partir de agora o número seja mais reduzido.
Um relatório da Ordem dos Médicos conclui que o Serviço de Urgência/Bloco de Partos do Hospital Santa Maria (Lisboa) não tem condições para se manter em funcionamento porque "comporta riscos graves" para as grávidas e profissionais de saúde.
A greve dos médicos paralisou hoje várias Unidades de Saúde Familiar (USF) no Norte e está a fazer-se sentir nos blocos operatórios de vários hospitais, nomeadamente no São João, no Porto, e em Viana do Castelo.
A adesão à greve dos médicos do setor público ronda os 90% nos hospitais e nos cuidados de saúde primários, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que convocou a paralisação.
O líder do PSD, Luís Montenegro, acusou hoje o governo de "gastar mal o dinheiro na administração pública", desafiando o chefe do executivo e o ministro da Saúde a "falar a verdade" sobre a gestão neste setor.
Os médicos de família e os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciam hoje novas greves para exigir ao Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais.
Segundo os dados do Infarmed, no ano passado foram autorizados 56 pedidos de acesso precoce, mais cinco do que no ano anterior. Nos últimos cinco anos tiveram luz verde 166 pedidos.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, lembrou que os hospitais são pagos com preços médios e que esses valores não refletem os medicamentos novos e os aumentos que vão acontecendo.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos defende uma maior aposta nos acordos para pagamento de medicamentos por resultados e nos medicamentos biossimilares, para ajudar a travar o crescimento da despesa com fármacos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Um total de 37 casos de infeção pelo vírus monkeypox foi detetado em Portugal desde junho, um novo surto da doença registado na região de Lisboa e Vale do Tejo, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou hoje à compreensão dos portugueses para os "constrangimentos inevitáveis" das greves da próxima semana, alegando que "fez mesmo tudo" nas negociações com o Governo para as evitar.
A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) justificou hoje a repetição do concurso para a escolha do diretor-geral da Saúde com a falta de três candidatos aptos para integrar a lista a apresentar ao Governo.
Ana Paula Martins explicou que o projeto inicial para a obra era apenas de requalificação e que foi o Ministério da Saúde e a DE-SNS que pediram a Santa Maria que aumentasse a capacidade, em vez de apenas requalificar.
A Ordem dos Médicos (OM) alertou hoje para o "risco de implosão" do serviço de cirurgia geral do Hospital Fernando Fonseca e apelou para o diálogo entre os cirurgiões que pretendem sair e a nova administração.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu manter a grave marcada para 01 a 04 de agosto na Área Metropolitana de Lisboa, depois da negociação de hoje com o Governo ter sido "inconclusiva".
O parlamento recomenda que o Governo diligencie no sentido de assegurar a atualização e o rigor dos dados constantes do registo oncológico pediátrico, de forma a garantir o pleno cumprimento do que está previsto na lei que cria e regula o Registo Oncológico Nacional.
Cerca de 85% da população de São Tomé e Príncipe consome álcool, segundo dados do relatório da missão da cobertura universal da saúde divulgados na terça-feira pela Organização Mundial da Saúde, que pede a mudança de estilo de vida no aquipélago.
A presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação defendeu hoje uma alteração da lei que permita a recolha de órgãos a pessoas que estão em fim de vida, nos cuidados intensivos, a quem não chega a ser declarada morte cerebral.
Cerca de 1.800 pessoas aguardam em Portugal por um transplante renal, que tem um tempo de espera médio a rondar os cinco anos, segundo a presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT).