Houve quem estivesse paralisado, quem tivesse chorado e refeito o trajeto daquela noite para fugir dos extremistas que dispararam contra o público na casa de espetáculos parisiense Bataclan. Meses depois, os sobreviventes voltaram aos locais do atentado de 13 de novembro de 2015.
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, disse hoje à agência Lusa, em Paris, que "há uma vontade acrescida dos franceses em visitarem Portugal" e comprarem casa no país.
A descida das águas do Sena, que tinha alcançado o seu maior nível em mais de 30 anos, confirmou-se neste domingo em Paris. Mas a vigilância continua em várias regiões francesas devido ao mau tempo que vitimou quatro pessoas numa semana.
O único autor dos atentados de 13 novembro em Paris que permanece vivo foi capturado pela polícia na sexta-feira, no bairro de Molenbeek, na Bélgica. Um pedido de pizza fez a polícia ter a certeza do esconderijo de Salah Abdeslam.
Desde Janeiro, quando dois ataques da Al-Qaïda incluiram a redacção da revista Charlie Hebdo, que os parisienses não passavam por tão grande pânico – aliás, maior, uma vez que desta vez ocorreram sete ataques simultâneos e morreu mais de uma centena de pessoas.
Tivemos a confirmação de que agora os terroristas matam também em Paris tal como fazem em Bagdad ou em Beirute. Já tinham atacado em Londres e em Copenhaga, como em Ankara ou em Tunes.