O julgamento da 'operação Fizz', que tem como arguidos o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, o ex-procurador Orlando Figueira, o advogado Paulo Blanco e o empresário Armindo Pires começa hoje no tribunal da comarca de Lisboa.
O ex-procurador do Ministério Público Orlando Figueira vai continuar em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, determinou o Tribunal Judicial de Lisboa, disse à Lusa fonte judicial.
Os advogados que representavam o magistrado Orlando Figueira no processo Operação Fizz, que envolve o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente, renunciaram ao mandato para a defesa daquele arguido, indica um requerimento a que a Lusa teve acesso.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu hoje levar a julgamento os arguidos do processo "Operação Fizz", no qual constam Manuel Vicente, vice-Presidente de Angola, e o procurador do Ministério Público Orlando Figueira.
O presidente do BCP garantiu hoje que foi em "condições independentes", sem prestar qualquer favor, que o banco decidiu contratar o ex-procurador Orlando Figueira em 2012, agora suspeito e de favorecer o vice-presidente de Angola.
O advogado do vice-presidente de Angola e ex-responsável pela Sonangol afirmou hoje que o seu cliente não foi notificado, nem informado, de qualquer acusação, no âmbito da "Operação Fizz", relacionada com corrupção e branqueamento de capitais.