A NATO celebra na quinta-feira 75 anos, perante o que organismos da Aliança Atlântica definem como "maior teste numa geração", em ano de eleições decisivas nos Estados Unidos e de arrastamento da guerra movida pela Rússia na Ucrânia.
Um alto funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos que participou na cimeira da NATO do ano passado apresentou sintomas semelhantes aos relatados por funcionários norte-americanos que experimentaram a síndrome de Havana, afirmou hoje o Pentágono.
O primeiro-ministro cessante, António Costa, classificou hoje a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) como "pilar indispensável" da defesa coletiva, agora robustecida com a adesão da Finlândia e da Suécia, que quebraram a neutralidade depois da invasão russa.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "não renunciou aos objetivos bélicos" e alertou para a falta de munições que a Ucrânia enfrenta.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas disse hoje que a missão na NATO no Báltico, à qual se vai juntar uma força nacional destacada, é "sinal da determinação coletiva" da Aliança em dissuadir a Rússia de agressões.
O primeiro-ministro cessante, António Costa, vai encontrar-se, entre hoje e sexta-feira, com a presidente da Comissão Europeia, o secretário-geral da NATO e a presidente do Parlamento Europeu, e ainda com o homólogo da Alemanha, em Bruxelas.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou hoje que as eleições presidenciais russas, ganhas por larga margem pelo atual chefe do Kremlin, Vladimir Putin, não foram livres nem justas.
O Presidente da Polónia apelou hoje aos membros da NATO para aumentarem os gastos em defesa para 3% do PIB, numa fase em que a Rússia colocou a sua economia em estado de guerra perante a invasão da Ucrânia.
O Presidente da República Checa, Petr Pavel, descartou que a presença de tropas de países-membros da NATO na Ucrânia viole as normas internacionais, defendendo vários benefícios de haver militares da Aliança Atlântica junto das forças de Kiev.
A bandeira nacional da Suécia foi hasteada hoje na sede da NATO, consolidando o país como o 32.º membro da aliança, dois anos depois da invasão da Ucrânia pela Rússia ter mudado a estratégia militar do Estado nórdico.
O presidente russo, Vladimir Putin, fracassou na sua tentativa de enfraquecer a NATO, e, com a adesão da Suécia, a aliança está "maior e mais forte", disse o secretário-geral da organização transatlântica, Jens Stoltenberg, nesta segunda-feira.
O chefe da diplomacia polaca, Radoslaw Sikorski, admitiu que a presença de tropas da NATO na Ucrânia "não é impensável" e agradeceu ao Presidente francês, Emmanuel Macron, a iniciativa de falar no assunto.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, sublinhou hoje, após a adesão oficial da Suécia à Aliança Atlântica, que começa uma "nova era de colaboração e segurança" entre os Estados-membros.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje que o líder russo, Vladimir Putin, “quis dividir” a NATO, mas a aliança militar está “mais unida e determinada” do que nunca, após a adesão formal da Suécia.
O Presidente da República de Portugal felicitou hoje o Rei da Suécia pela adesão do seu país à NATO, que considerou representar um "sólido reforço" de uma instituição fundamental para a segurança coletiva e para a manutenção da paz.
Numa cerimónia realizada em Washington, nos Estados Unidos da América, a Suécia tornou-se oficialmente membro da NATO, juntando-se aos outros 31 países que fazem parte da aliança.
O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, expressou hoje em Haia o apoio de Paris à candidatura do seu homólogo neerlandês, Mark Rutte, a secretário-geral da NATO, já apoiada por vários Estados-membros mas contestada pela Hungria.
As autoridades russas alertaram hoje para as possíveis consequências de um envio de equipamento nuclear dos EUA para o norte da Europa, garantindo que serão considerados "alvos legítimos em caso de confronto" entre a Rússia e a NATO.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou hoje que serão mobilizados mais recursos militares como resposta às adesões da Finlândia e da Suécia à NATO.
O Kremlin qualificou hoje de "extremamente irresponsáveis" as declarações do secretário de Estado norte-americano, Lloyd Austin, que antecipou que a NATO será arrastada para um conflito com a Rússia, se a Ucrânia não resistir.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, advertiu hoje de que o envio de tropas europeias ou da NATO para a Ucrânia causaria "a escalada do conflito que sempre se tentou evitar".
A China disse hoje esperar que "todas as partes adiram a um conceito comum de segurança europeia" para "alcançar uma paz e estabilidade duradouras" no continente, depois de a Hungria ter ratificado a adesão da Suécia à NATO.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, considerou a adesão da Suécia à NATO, aprovada hoje pelo parlamento húngaro, "uma excelente notícia", aludindo ainda à união da Aliança Atlântica.