A ONU denunciou os assassínios em massa em Myanmar (ex-Birmânia), através de um relatório hoje divulgado, acusando o exército de possíveis crimes contra a humanidade e crimes de guerra após o golpe militar de 01 de fevereiro de 2021.
A junta militar em Myanmar apresentou uma nova acusação de corrupção contra a líder deposta Aung San Suu Kyi, que já foi condenada a seis anos de prisão por outras acusações, informou hoje a imprensa oficial.
Pelo menos 1.503 pessoas morreram em Myanmar em resultado da repressão brutal das autoridades birmanesas na sequência do golpe de estado militar que faz hoje um ano, de acordo com dados de uma ONG birmanesa.
O golpe militar no Myanmar, ocorrido há um ano, pode ter causado mais de mil mortes em circunstâncias passíveis de serem qualificadas como crimes contra a humanidade ou crimes de guerra, segundo uma investigação da ONU divulgada hoje.
A líder deposta no golpe de Estado promovido pelos militares em Myanmar foi hoje condenada a mais quatro anos de prisão, num julgamento que poderá resultar em décadas de reclusão para Aung San Suu Kyi.
O sub-secretário-geral das Nações Unidas, Martin Griffiths, disse hoje que está "horrorizado com as notícias de um ataque a civis" em Myanmar, na passada sexta-feira.
Dois funcionários da organização não-governamental Save The Childrens continuam desaparecidos num incidente ligado ao assassinato de 38 civis, incluindo mulheres e crianças, na sequência de um ataque do Exército de Myanmar.
Cadáveres de cerca de 30 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram encontrados hoje em veículos carbonizados em Myanmar, de acordo com um oficial rebelde e uma ONG, que acusam a Junta Militar pelas mortes.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje "a libertação imediata" dos presos políticos em Myanmar, após a condenação a quatro anos de prisão da ex-dirigente deposta e Nobel da Paz birmanesa, Aung San Suu Kyi.
A União Europeia (UE) deplorou hoje a condenação da líder birmanesa deposta Aung San Suu Kyi a quatro anos de prisão por um tribunal especial de Myanmar (antiga Birmânia), considerando que se trata de uma sentença "politicamente motivada".
O massacre de 65 manifestantes birmaneses em Rangum no passado dia 14 de março foi "planeado e premeditado", acusou hoje a organização Human Rights Watch, pedindo para que os responsáveis sejam julgados.
A ex-dirigente civil de Myanmar Aung San Suu Kyi, em julgamento desde junho após ter sido deposta em fevereiro por um golpe de Estado militar, depôs hoje pela primeira vez em tribunal, indicou uma fonte próxima do caso.
A Junta Militar do Myanmar atribuiu hoje à ingerência estrangeira a decisão da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) de excluir o líder do golpe militar, Min Aung Hlaing, da cimeira de líderes asiáticos no final de outubro.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pede uma "resposta internacional" urgente para a crise política desencadeada em Myanmar pelo golpe de Estado militar de 1 de fevereiro, num relatório recente hoje divulgado pelas Nações Unidas.
O autodenominado Governo de Unidade Nacional de Myanmar (antiga Birmânia), composto por políticos e ativistas pró-democracia, declarou uma "guerra defensiva" contra a junta militar e apelou à rebelião popular.
O Comité dos Direitos da Criança da ONU condenou hoje veementemente o "assassínio" de crianças que está a ser cometido pelas forças de segurança em Myanmar (antiga Birmânia), denunciando que 75 menores foram mortos desde o golpe de Estado.
Os advogados da líder deposta de Myanmar disseram na segunda-feira que foram informados pelo Governo instaurado pelos militares de quatro novas acusações de corrupção contra Aung San Suu Kyi.
Pelo menos dez pessoas morreram em confrontos entre o exército e opositores à junta militar que governa Myanmar (antiga Birmânia), registados na zona centro do país, segundo relatos de testemunhas locais.
A junta militar libertou uma menina de 5 anos detida, juntamente com a mãe e a irmã que ainda se encontram na prisão, nos protestos contra o regime golpista, noticiaram hoje os meios de comunicação locais.
Pelo menos 64 pessoas, incluindo dois menores, foram condenadas à morte pela junta militar de Myanmar como forma de combater o movimento pró-democracia contra o golpe de Estado de 01 de fevereiro, avançaram hoje fontes do Governo dissidente.
A Assembleia Geral da ONU condenou sexta-feira o golpe militar de Myanmar e pediu um embargo de armas contra o país, numa resolução onde mostra ampla oposição à junta militar e exige restauração da transição democrática no país.
A líder deposta de Myanmar Aung San Suu Kyi, acusada de vários crimes pela junta militar, compareceu hoje pessoalmente em tribunal pela primeira vez desde o golpe de Estado de 1 de fevereiro, segundo um dos seus advogados.
Vários jogadores da seleção nacional sénior de futebol de Myanmar recusaram a convocatória para jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo no Qatar, como protesto contra o golpe militar, noticiou a televisão local DVB.
O Papa Francisco celebrou hoje uma missa especial sobre Myanmar (antiga Birmânia), em que reiterou os apelos à paz e ao fim da violência ao quarto mês da sangrenta repressão da Junta Militar contra civis.