A região do mediterrâneo está a aquecer a um ritmo 20% mais rápido do que a média mundial e a temperatura deverá subir 2,2 graus celsius até 2040, conclui um estudo divulgado hoje.
Pela primeira vez, cientistas descobriram que uma espécie de coral que acreditavam estar morta por causa do aquecimento do mar se está a recuperar, uma informação que traz um pouco de esperança no meio de todas as ameaças trazidas pelas mudanças climáticas.
O número de migrantes e refugiados mortos enquanto tentavam cruzar o Mediterrâneo ultrapassou, este ano, a barreira dos mil, divulgou hoje a Organização Internacional das Migrações, acrescentando que esta continua a ser a rota mais perigosa do mundo.
O navio da organização Open Arms resgatou hoje 39 pessoas no mar Mediterrâneo, que se somam às 121 que já estão bordo do barco há uma semana, à espera de um porto que os recebam.
A ONU pediu hoje à União Europeia (UE) que retome as operações de resgate marítimo no Mediterrâneo e reconheça o importante papel das organizações não-governamentais, após o desaparecimento de 150 migrantes na costa líbia.
Portugal considerou hoje positiva a proposta da França e Alemanha de criação de um mecanismo de resposta ao resgate de migrantes no Mediterrâneo, defendendo que esta “solução transitória” deve ser melhorada e trabalhada.
A deputada socialista no Parlamento Europeu, Isabel Santos, questionou hoje a Comissão Europeia sobre se tenciona adotar quaisquer medidas para impedir a criminalização do apoio humanitário prestado aos migrantes e refugiados por organizações não-governamentais (ONG) no Mediterrâneo.
Portugal recebeu hoje cinco migrantes, com origem no Sudão e na Nigéria, resgatados pela marinha italiana ao largo da Líbia em maio, adiantou o Governo em comunicado.
A organização não-governamental Sea-Watch resgatou 65 migrantes que se encontravam em situação de perigo no mar Mediterrâneo, anunciou hoje a ONG alemã, indicando que já comunicou às autoridades da Líbia, Malta, Itália e Holanda.
Portugal manifestou disponibilidade para acolher até 10 dos 64 migrantes resgatados pelo navio humanitário "Alan Kurdi" e que está há mais de uma semana ao largo de Malta, disse hoje o Ministério da Administração Interna.
Portugal é um dos quatro países da União Europeia que vão acolher os 64 migrantes “presos” há 10 dias num barco humanitário no mar Mediterrâneo depois de terem sido resgatados no mar da Líbia.
O papa pediu hoje aos cristãos orações pelas vítimas e pelos responsáveis das mortes no mediterrâneo e afirmou que continua a rezar por "um caminho de paz na Colômbia".
A Organização Internacional das Migrações afirmou hoje que o naufrágio a 50 milhas da costa da Líbia, na sexta-feira, é o segundo em dois dias e aumenta o total de migrantes desaparecidos no Mediterrâneo para 200 só este ano.
O número de migrantes desaparecidos após um naufrágio a 50 milhas da costa da Líbia subiu de 20 para 114, enquanto três foram resgatados e outros três morreram, anunciou hoje a Organização Internacional das Migrações (OIM) em Itália.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) pediu esta segunda-feira aos países europeus da bacia do Mediterrâneo que ofereçam os seus portos com urgência para receber duas embarcações que transportam imigrantes sem destino seguro.
Numa avaliação preliminar apresentada na cimeira do clima COP24, a União para o Mediterrâneo afirmou que o aquecimento global afetará de forma mais grave a região mediterrânica e terá sérias consequências económicas e ambientais.
A quase totalidade dos monumentos classificados Património Mundial da Humanidade localizados nas zonas baixas da costa do Mediterrâneo estão sob a ameaça da subida das águas do mar até 2100, alerta um estudo publicado na revista científica Nature Communications.
A igualdade de género e a capacitação das mulheres nos países do Mediterrâneo vai estar em discussão durante três dias, em Lisboa, numa organização inédita entre o Governo português e a União para o Mediterrâneo.
O navio de resgate humanitário francês Aquarius vai regressar ao Mediterrâneo central nos próximos dias, sob o nome de Aquarius 2 e com bandeira do Panamá, depois das autoridades de Gibraltar lhe terem retirado o pavilhão.
A Força Aérea portuguesa salvou esta semana, no Mediterrâneo central, 150 migrantes que se encontravam na água ou à deriva após uma embarcação de borracha sobrelotada ter naufragado, informou este domingo o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
O Mediterrâneo, onde o submarino “Arpão” estará em missão até agosto, tem três rotas de migração ilegal identificadas em que morreram mais de 16 mil pessoas desde 2014 a tentar entrar na Europa, segundo a Cruz Vermelha.
Uma em cada sete pessoas que tentou atravessar o Mediterrâneo em junho morreu, sendo que na primeira metade do ano morreu uma em cada 19, denunciou hoje o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A organização não-governamental alemã Sea Watch, que desenvolve operações de resgate no Mediterrâneo, lamentou hoje que a União Europeia esteja a tentar criminalizar os migrantes e os que acorrem em seu auxílio, exigindo uma "passagem segura" para os refugiados.
Um navio da guarda-costeira italiana com 790 migrantes a bordo aguarda desde domingo que lhe seja atribuído um porto em Itália, um segundo caso depois do Aquarius, com 629 pessoas a bordo, que continua em alto-mar.