O Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou uma operação urgente para levar ajuda alimentar a um milhão de pessoas afetadas pela recente escalada do conflito no Líbano, anunciou hoje aquela agência das Nações Unidas.
Os 28 cidadãos portugueses residentes no Líbano que solicitaram ajuda para sair do país com as suas famílias chegaram hoje à noite a Portugal, num avião militar que aterrou às 20h36 no aeroporto de Figo Maduro.
O Departamento de Estado norte-americano ordenou hoje que as famílias dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Líbano abandonem o país "devido à situação de segurança volátil e imprevisível em Beirute", segundo um comunicado.
Um ataque aéreo israelita atingiu hoje uma área nos subúrbios sul de Beirute muito próxima ao Aeroporto Internacional Rafic Hariri, o único a funcionar no Líbano, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN).
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hassan Nasrallah, era uma "condição essencial" para que Telavive atingisse os seus objetivos de guerra.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou-se hoje "muito preocupado com a escalada dramática" em Beirute nas últimas 24 horas, disse, num comunicado, o seu porta-voz.
O secretário de Defesa norte-americano manifestou ao ministro da Defesa israelita o apoio dos EUA ao "direito de Israel de se defender" e sublinhou o empenho em proteger as forças e instalações norte-americanas na região.
Milhares de pessoas protestaram hoje em várias cidades do Irão e pediram vingança pela morte do líder do grupo islamita Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita realizado na sexta-feira num subúrbio no sul de Beirute.
O falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, considerado o homem mais poderoso do Líbano, vivia escondido desde a última guerra entre Israel e o movimento islamista em 2006. Mas na sexta-feira o Exército israelita localizou-o e morreu num bombardeamento.
O movimento libanês Hezbollah, cujo chefe, Hassan Nasrallah, foi eliminado pelo Exército israelita num bombardeamento no sul de Beirute na sexta-feira, é um dos principais inimigos de Israel.
Um voo com 44 portugueses que se encontravam no Líbano e solicitaram ajuda para regressar a Portugal chega hoje ao aeroporto de Figo Maduro, entre as 21:00 e as 22:00, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou hoje Israel de promover "um genocídio" no Líbano e criticou os "ataques brutais" contra o Hezbollah que causaram a morte de centenas de civis.
A Comissão Europeia e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) aconselharam hoje as companhias aéreas a "não operarem" no espaço aéreo do Líbano e de Israel.
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, apelou hoje aos muçulmanos para que apoiem o Líbano e o Hezbollah, sem fazer qualquer referência ao líder do partido, Hassan Nasrallah, cuja morte foi reivindicada por Israel.
O presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, qualificou de "crime de guerra" e "terrorismo de Estado" os bombardeamentos israelitas de sexta-feira contra Beirute, que causaram pelo menos seis mortos e 91 feridos.
O exército israelita anunciou oficialmente o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. O líder do grupo militante apoiado pelo Irão por 32 anos terá sido alvo dos ataques de sexta-feira em Beirute.
O exército israelita continuava hoje a bombardear os subúrbios do sul de Beirute, reduto do movimento xiita pró-iraniano libanês, de acordo com uma publicação na plataforma de mensagens Telegram.
A operação de repatriamento de portugueses do Líbano começou hoje, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que atualizou para 24 o número de cidadãos a retirar nesta missão.
Israel efetuou novos ataques aéreos contra o Hezbollah no Líbano ignorando os apelos para um cessar-fogo e horas antes do discurso do primeiro-ministro israelita nas Nações Unidas em Nova Iorque.
Israel aplicou nos últimos meses uma série de golpes no movimento islamita libanês Hezbollah, ao eliminar vários dos seus comandos, o que enfraqueceu consideravelmente a estrutura militar desta milícia xiita pró-Irão.
O apelo dos Estados Unidos e de outros países por um cessar-fogo no Líbano foi "coordenado" com Israel, apesar de o governo israelita ter rejeitado a trégua e afirmado que continuará a lutar contra o Hezbollah, anunciou hoje a Casa Branca.
O Exército de Israel anunciou que está a realizar hoje "bombardeamentos direcionados" em Beirute, após o governo rejeitar um pedido de cessar-fogo com o movimento libanês Hezbollah formulado pelos Estados Unidos, França e outros países.