O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que as violentas explosões em Beirute “pareceram um ataque terrível” e que especialistas militares lhe disseram que teriam sido resultado de uma “bomba”.
O Líbano, atingido na terça-feira, dia 4, por fortes explosões, vive atualmente a pior crise económica das últimas décadas, num momento de tensões políticas e sociais inéditas.
O Líbano, país de equilíbrios comunitários frágeis que passou por 15 anos de guerra civil, foi muitas vezes apanhado entre dois fogos inimigos, Israel e Síria, sendo vítima colateral de fortes tensões regionais.
O Governo português não tem indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas mortais das explosões que hoje sacudiram Beirute, capital do Líbano, disse à Lusa a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.
Duas fortes explosões abalaram na terça-feira a zona do porto da capital do Líbano, Beirute. O último balanço divulgado hoje dá conta de pelo menos 137 mortes, mais de 5.000 feridos e cerca de 100 desaparecidos. O primeiro-ministro libanês decretou um dia de luto nacional pelas vítimas e prometeu qu
O primeiro-ministro libanês criticou hoje uma "perigosa escalada militar" um dia após os disparos de artilharia israelita num setor fronteiriço, enquanto o Estado judeu denunciou uma tentativa de infiltração de "terroristas" no seu território.
Um primeiro caso de infeção de covid-19 foi detetado no campo de refugiados palestinianos de Wavel no Líbano, anunciou a ONU, que está a realizar testes médicos às populações locais.
O Líbano vai falhar o pagamento de empréstimos de mais de mil milhões de euros, o primeiro incumprimento ('default') da sua dívida soberana, anunciou hoje o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.
Uma freira portuguesa que integra uma congregação na Síria lançou hoje um alerta para a situação "catastrófica" no Líbano, onde os cristãos "não têm ninguém que os ajude".
O parlamento libanês concedeu hoje a sua confiança ao novo governo apesar do movimento de contestação que se prolonga desde 17 de outubro e de uma nova manifestação frente ao hemiciclo, dispersa pela polícia de intervenção.
A França "tudo fará" para ajudar o Líbano, confrontado com uma "crise profunda" e à beira do colapso económico, afirmou hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron.
Cerca de 400 pessoas ficaram feridas no Líbano em confrontos este sábado entre manifestantes e polícias em Beirute - conforme novo balanço divulgado pela Cruz Vermelha libanesa e pela Defesa Civil.
Pelo menos 100 manifestantes foram detidos pelas forças de segurança nas últimas 48 horas no Líbano, palco de um movimento de contestação sem precedentes há três meses, indicaram hoje advogados à agência France-Presse.
Manifestantes libaneses voltaram hoje às ruas para protestar contra o atraso na formação de um novo Governo e contra a crise económica, no 90.º dia de um movimento de contestação sem precedentes.
O primeiro-ministro libanês demissionário, Saad Hariri, anunciou hoje que não será candidato a formar novo governo, na véspera de consultas parlamentares para a formação de um novo governo já adiadas duas vezes.
Dezenas de pessoas ficaram feridas hoje em Beirute, capital libanesa, em confrontos entre forças antimotim e apoiantes de movimentos xiitas que atacaram manifestantes antigovernamentais, aumentando o receio de uma escalada no país em crise.
A França, aliada tradicional de Beirute, será a anfitriã na quarta-feira de uma "reunião de trabalho" internacional dedicada ao Líbano e à crise política que afeta o país desde meados de outubro, divulgou hoje a diplomacia francesa.
Milhares de manifestantes bloquearam hoje os acessos ao parlamento do Líbano, obrigando a adiar novamente a análise de várias leis, como a que prevê uma amnistia a quem tem impostos em dívida, contestada por agravar a corrupção do país.
Os bancos reabriram hoje as portas no Líbano pela primeira vez desde o início dos protestos há mais de duas semanas e depois do discurso de quinta-feira do presidente Michel Aoun.
O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou esta terça-feira que apresentará a demissão do seu governo, no 13º dia de um movimento de contestação popular sem precedentes exigindo a queda do regime.
Milhares de pessoas voltaram a sair hoje às ruas do Líbano pelo sétimo dia consecutivo em protesto contra o Governo, apesar dos apelos ao diálogo e respeito pelas instituições emitido pelo Presidente Michel Aoun.
Dezenas de milhares de libaneses manifestaram-se hoje nas principais localidades, contra o regime e a grave crise económica que atinge o país, num dos maiores protestos antigovernamentais já realizados.
Desde quinta-feira que os libaneses estão nas ruas a protestar contra as difíceis condições de vida, a corrupção e a taxa nas comunicações por WhatsApp ou aplicações semelhantes que o governo quis impor.
O primeiro-ministro israelita advertiu hoje o Estado do Líbano e o Hezbollah para terem cuidado com as suas palavras e ações, após Israel ter sido acusado de atacar o bastião do movimento xiita libanês em Beirute.