As execuções aumentaram 75% no Irão nos dois anos após a morte da jovem Mahsa Amini, que desencadeou protestos sob o lema "Mulher, Vida, Liberdade", denunciou hoje a Organização Não Governamental (ONG) Iran Human Rights.
Mais de 30 prisioneiras na cadeia de Evin, perto de Teerão, a capital iraniana, iniciaram hoje uma greve de fome, para assinalar os dois anos da morte de Mahsa Amini, anunciou Narges Mohammadi, detida na unidade.
O Irão lançou hoje "com sucesso" um satélite para o espaço, com um foguetão construído pela Guarda Revolucionária do país, noticiaram os meios de comunicação social estatais iranianos.
A Amnistia Internacional (AI) alertou hoje para a continuação da "repressão brutal das autoridades" do Irão e da impunidade que as protege, dois anos após os grandes protestos para exigir igualdade de género e respeito pelos direitos fundamentais.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já anunciou um novo conjunto de sanções ao Irão pelo fornecimento deste tipo de armas, que, ao serem utilizadas, "constituiriam uma escalada dramática" no conflito.
O Kremlin não desmentiu nesta segunda-feira que o Irão forneça mísseis, como afirmam os países ocidentais, e explicou que a Rússia mantém relações com Teerão em diferentes setores.
O acidente de helicóptero que matou o presidente iraniano Ebrahim Raisi em maio foi causado pelo mau tempo, disse o comité especial de investigação neste domingo.
O Irão aumentou ainda mais as suas reservas de urânio enriquecido, para quantidades próximas do nível de armas nucleares, desafiando as exigências internacionais, segundo um relatório confidencial do organismo de vigilância nuclear das Nações Unidas.
O líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, manifestou hoje abertura para iniciar novas negociações com os Estados Unidos da América (EUA) sobre o programa nuclear iraniano, mas expressou igualmente alguns avisos em relação a Washington.
O recém-nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano afirmou hoje que a nova liderança de Teerão tenciona reduzir as "tensões" com os Estados Unidos e restabelecer as relações com os países europeus, desde que estes abandonem a "abordagem hostil".
O acidente de helicóptero que causou a morte ao ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi e à sua comitiva, em maio, foi provocado pelas más condições meteorológicas e pela sobrecarga da aeronave, divulgou hoje a agência de notícias Fars.
A Guarda Revolucionária iraniana admitiu hoje que a retaliação contra Israel pelo assassinato do líder político do Hamas Ismail Haniyeh, ocorrido no final de julho em Teerão, pode ser adiada, declaração que deixa Telavive numa situação de incerteza.
O Google indicou nesta quarta-feira que um grupo de hackers afiliado ao Irão, conhecido como APT42, tenta atacar desde maio as campanhas dos candidatos democrata e republicano à presidência dos Estados Unidos.
O FBI disse hoje que está a investigar as alegações de que documentos sensíveis da campanha de Trump foram roubados numa intrusão cibernética, dias depois de a campanha do republicano ter declarado que tinha sido pirateada pelo Irão.
Os Estados Unidos calculam que o Irão poderá desencadear “esta semana” um “conjunto de ataques consequentes” contra Israel, disse hoje John Kirby, um porta-voz da Casa Branca.
O Vaticano manifestou hoje ao novo presidente do Irão preocupação com a situação no Médio Oriente e defendeu a necessidade de evitar que o conflito se alastre, anunciou a diplomacia da Cidade do Vaticano.
Uma mulher de 31 anos que não levava o véu islâmico obrigatório no Irão, 'hijab', ficou paralisada depois de ter sido baleada nas costas pelas forças de segurança, segundo relatos dos meios de comunicação social.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação "enérgica" da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma "grave violação da soberania iraniana".
As autoridades egípcias foram avisadas pelo Irão de que as suas companhias aéreas devem evitar sobrevoar o espaço aéreo iraniano na madrugada de quinta-feira, durante um período de três horas, devido a "manobras militares".
Um homem paquistanês suspeito de ter ligações com o Irão foi acusado de conspiração para realizar assassínios políticos em território dos EUA, informou hoje o Departamento de Justiça.
As manobras diplomáticas para tentar evitar uma escalada militar no Médio Oriente entre Irão e os seus aliados, de um lado, e Israel, de outro, intensificaram-se nesta segunda-feira, num momento em que muitos países pedem aos seus cidadãos que abandonem o Líbano.
O Irão afirmou hoje que tem o "direito legal" de punir Israel pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, que atribui a Telavive, e defendeu que a República Islâmica não é responsável pela escalada na região.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselhou hoje "em absoluto" todas as viagens para o Irão, devido ao contexto interno do país e à crescente tensão regional e perigo de segurança.
O Irão afirmou hoje que o seu aliado Hezbollah deveria atacar Israel em "profundidade" e "não limitar-se a alvos militares", em resposta ao assassínio do chefe militar do movimento islâmico libanês, perto de Beirute.