Vinte e quatro homens e mulheres asseguram desde quinta-feira o funcionamento diário dos seis postos de vigia do distrito da Guarda integrados na rede nacional coordenada pela GNR, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
Os 77 postos da Rede Nacional de Postos de Vigia para vigilância e deteção de incêndios rurais entraram em funcionamento na quinta-feira e vão estar ativos até 06 de novembro, indicou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).
O prazo para a limpeza de terrenos florestais termina hoje, após ter sido prorrogado devido à pandemia da covid-19, pelo que os proprietários, em caso de incumprimento, ficam sujeitos a contraordenações, com coimas entre 280 e 120.000 euros.
Os meios disponíveis para a época de incêndios, que começa em 15 de maio, são este ano reforçados em 3%, em relação a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais e um dispositivo aéreo para quatro anos.
A diretiva operacional nacional que prevê um reforço de meios de combate a incêndios rurais para este ano, como operacionais e viaturas, vai ser hoje aprovada na reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil.
O modelo de prevenção e combate aos incêndios florestais pode sofrer "novos ajustes", à medida da evolução da pandemia da covid-19, disse hoje a secretária de Estado da Administração Interna, apelando à limpeza da floresta até 30 de abril.
A limpeza para prevenção de incêndios no Parque Nacional Peneda-Gerês "está a ser feita e assegurada" pelo Corpo Nacional de Agentes Florestais (CNAF), adiantou hoje à Lusa a responsável pela Associação de Desenvolvimento de Desenvolvimento Regional daquela área.
A GNR já detetou cerca de 1.500 situações de terrenos que carecem de limpeza em quatro dos 11 municípios do distrito de Castelo Branco, foi hoje anunciado.
O incêndio que deflagrou na terça-feira na freguesia do Jardim da Serra, concelho de Câmara de Lobos, e foi combatido por duas corporações de bombeiros, foi dado como extinto hoje à tarde, informou o Serviço de Proteção Civil da Madeira.
O primeiro-ministro anunciou hoje que estão a decorrer em todo o país empreitadas no valor de 11 milhões de euros para executar o plano nacional de construção de faixas de interrupção de risco de incêndios.
A Associação Monchique-Alerta, Serra Livre de Incêndios criticou hoje a posição adotada pela empresa EDP Distribuição de negar responsabilidade na origem do maior incêndio registado na Europa em 2018, com 27.000 hectares ardidos.
O Circuito Interpretativo da Estação de Arte Rupestre de Molelinhos e os Moinhos de Souto Bom, em Tondela, estão novamente visitáveis, depois de terminadas as obras de recuperação necessárias na sequência dos incêndios de outubro de 2017.
A EDP Distribuição e um colaborador foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo ao incêndio de 2018 em Monchique, no Algarve, anunciou hoje a empresa, manifestando-se convicta de que o fogo não teve origem na rede elétrica.
O incêndio numa habitação na Rua Pereira Reis, no Porto, provocou hoje a morte de uma mulher entre os “60 e 65 anos”, disse hoje à Lusa fonte dos Bombeiros Sapadores.
O PSD entregou na Assembleia da Madeira um projeto de resolução a exortar o Governo da República a assumir os custos com a permanência do helicóptero de combate a incêndios na região, anunciou hoje a deputada Rubina Leal.
O ministro do Ambiente disse hoje, em Santarém, que este ano serão disponibilizados 100 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) e 68 milhões do Fundo Ambiental para plantar e gerir a floresta.
O primeiro-ministro disse hoje, em Santarém, que os incêndios rurais exigem “um trabalho coletivo de toda a sociedade”, apelando ao empenhamento de todos para que a estratégia a 10 anos que esteve em discussão pública seja efetivamente executada.
O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF) destacou hoje que cada região do país vai ter um programa próprio consoante a especificidade do território no âmbito do novo plano de prevenção dos incêndios.
Os partidos de oposição criticaram hoje o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PNGIFR), acusando o Governo de “propaganda política” e de ter demorado mais de um ano para elaborar o documento.
O ministro da Administração Interna anunciou hoje, no parlamento, que este ano foram identificadas 1.114 freguesias com alto risco de incêndio florestal e que necessitam de intervenção prioritária.
Os incêndios que ultrapassem a dimensão de 500 hectares vão resultar num plano de recuperação das áreas ardidas, prevendo-se que o Estado proceda ao “arrendamento forçado das terras” caso os proprietários não colaborem, avançou hoje o ministro do Ambiente.
O Observatório Técnico Independente sobre incêndios criado pelo parlamento considerou hoje que o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais dá “pouco relevo” ao papel dos bombeiros e que o processo de consulta pública esteve “envolvido nalguma confusão”.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) rejeita o Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais, cuja consulta pública termina hoje, considerando que o documento tem “tremendos erros” e minimiza o papel dos bombeiros.
O PSD pediu hoje explicações ao Governo sobre o combate aos fogos de Mação e Vila de Rei no ano passado, apontando que o relatório do Observatório Técnico Independente conclui que o argumento do executivo “era mentira”.