O Governo reconheceu os incêndios que atingiram o centro do país em junho como uma catástrofe natural, e ativou um apoio de dez milhões de euros, segundo um despacho suplementar do Diário da República, publicado na segunda-feira.
Sete aldeias foram evacuadas no concelho de Mação, distrito de Santarém, devido a um incêndio que deflagrou na Sertã no domingo à tarde, e que, às 22:30 de segunda-feira, lavrava ainda sem controlo.
O sistema de comunicações SIRESP está há duas horas "com intermitências", que tendem a estabilizar, mas não afetou a gestão dos meios no combate aos atuais incêndios, confirmou hoje fonte da Autoridade Nacional da proteção Civil (ANPC).
O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, José Luís Correia, afirmou esta segunda-feira que teve a vila sede de concelho “em grande perigo” durante toda a tarde, devido a um incêndio que, entretanto, “acalmou”.
O fogo está ao final da tarde de hoje “nas costas” da vila de Proença-a-Nova, fora do perímetro urbano, afirmou o presidente da Câmara, referindo que não ardeu qualquer habitação permanente no incêndio florestal que afeta o concelho.
O incêndio que deflagrou na Sertã, distrito de Castelo Branco, já levou à retirada de 158 pessoas das suas casas, algumas das quais já regressaram, indicou pelas 19:00 de hoje a Proteção Civil, informando que o fogo lavra com “grande intensidade”.
A A23 - Autoestrada da Beira Interior foi hoje cortada pelas 17:15, no concelho de Vila Velha de Ródão, em Castelo Branco, devido à ocorrência de incêndios na zona, disse à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).
O único incêndio ativo a preocupar as autoridades era às 09:00 o da Sertã, distrito de Castelo Branco, que àquela hora era combatido por 731 operacionais apoiados por 234 veículos e nove meios aéreos, dois dos quais espanhóis.
Incêndios no distrito de Castelo Branco mobilizavam às 07:46 mais de mil operacionais e obrigaram ao corte de várias estradas, segundo informação da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANP).
O dia será ventoso, mas as temperaturas mínimas vão subir. Todas as regiões de Portugal continental apresentam hoje risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV) e vinte e seis concelhos estão em risco ‘máximo’ de incêndio.
Um incêndio na Sertã, distrito de Castelo Branco, motivava pelas 23:30 o corte de três estradas e era combatido por 652 operacionais apoiados por 204 meios terrestres, indica a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Três incêndios estavam, pelas 19:00, a concentrar as maiores atenções da Proteção Civil, fogos em Carvalhosas (Coimbra), Sertã (Castelo Branco) e Gavião (Portalegre) cuja maior dificuldade no seu combate é o vento, anunciou hoje aquela entidade.
Mais de 200 operacionais, apoiados por sete meios aéreos, estão a combater hoje à tarde um incêndio no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, indica a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O aviso para a submissão de candidaturas de empresas afetadas pelos incêndios na região Centro deve abrir na sexta-feira, com uma dotação de 25 milhões de euros, informou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
A prevenção de incêndios florestais custaria por ano 165 milhões de euros, quando os prejuízos resultantes dos fogos causam um prejuízo de mil milhões, seis vezes mais, segundo as contas das associações Quercus e Acréscimo.
O parlamento aprovou hoje uma proposta de lei da Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) para a atribuição de um apoio extraordinário à habitação para as famílias afetadas pelos incêndios de agosto do ano passado na ilha.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, informou hoje que o Estado "está disponível" para fazer um adiantamento de até 25% do valor elegível do apoio às empresas afetadas pelos incêndios na região Centro.
A Assembleia da República aprovou hoje um projeto de lei subscrito por PSD, BE, CDS-PP e PCP que prevê medidas urgentes de apoio às vítimas dos incêndios da região Centro e seus familiares.
O primeiro-ministro, António Costa, rejeitou hoje a existência de uma "lei da rolha" relativamente às novas regras de comunicação dos serviços de proteção civil.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o programa de revitalização e reordenamento da floresta da zona afetada pelos incêndios de Góis e de Pedrógão Grande deve ser aprovado até meados de agosto.
O Governo aceita que as matérias relacionadas com as terras sem dono, no âmbito da reforma das florestas, sejam posteriormente definidas por decreto lei, após avaliação de um ano de experiência piloto do regime cadastral simplificado.
O presidente da Câmara de Alijó disse que equipas multidisciplinares estão hoje no terreno a fazer um levantamento dos prejuízos causados pelo incêndio para, depois, pedir ao Governo a declaração de calamidade pública no concelho.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) rejeitou hoje liminarmente qualquer associação entre as novas regras de comunicação do serviço sobre incêndios e uma 'lei da rolha'.
O município de Torre de Moncorvo decretou esta noite o Estado de Emergência Municipal devido ao incêndio com duas frentes que desde a tarde lavra no concelho e está a ser combatido por 261 operacionais.