Os incêndios na ilha da Madeira mantêm-se hoje de manhã em curso e as situações mais complexas são nos municípios de Porto Moniz e Calheta, disse hoje a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar.
As câmaras da Calheta e do Porto Moniz ativaram hoje os respetivos planos municipais de emergência e proteção civil, na sequência dos incêndios que afetam estes concelhos da ilha da Madeira.
Oito pessoas receberam assistência médica devido aos incêndios que lavram na Madeira, em três concelhos, entre as quais um bebé por inalação de fumo, indicou hoje o secretário regional da Saúde e Proteção Civil.
O ministro da Administração Interna destacou hoje a capacidade dos 81 novos veículos de combate a incêndios rurais, que transportam mais de 300 mil litros de água, o equivalente a 60 ‘canadairs’.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai enviar meios para ajudar no combate aos incêndios na Madeira, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.
O incêndio que lavra no concelho da Calheta, Madeira, está a ser combatido por 92 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 26 veículos e pelo meio aéreo, indicou hoje o Serviço Regional de Proteção Civil.
O incêndio que lavra hoje no concelho da Calheta, Madeira, obrigou ao encerramento de uma escola e do centro de saúde da freguesia da Fajã de Ovelha, decorrendo o fogo em várias frentes, indicou o presidente da Câmara.
Doze concelhos dos distritos de Portalegre, Coimbra, Leiria, Viseu e Guarda apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê chuva para os próximos dias.
O incêndio que deflagrou na segunda-feira à noite no concelho da Calheta, na Madeira, encontra-se extinto, indicou hoje o Serviço Regional de Proteção Civil, referindo que 20 operacionais permanecem na zona em trabalhos de rescaldo.
Os concelhos de Vila Nova da Barquinha, Tomar e Ferreira do Zêzere, no distrito de Santarém, apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Quinze concelhos dos distritos de Leiria, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Viseu e Guarda apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Dez concelhos dos distritos de Portalegre e Faro apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A Proteção Civil alertou hoje para o risco de incêndio "muito elevado e máximo" nas regiões do Centro, Médio Tejo, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve devido à previsão de temperaturas elevadas para os próximos dias.
O perigo de incêndio rural vai agravar-se gradualmente até sábado, acompanhando a subida das temperaturas máximas que na sexta-feira podem chegar aos 38 graus em Santarém, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Um lusodescendente morreu, vários continuam desaparecidos e alguns ficaram sem casa na sequência dos incêndios que atingiram o Havai em agosto, mas as autoridades portuguesas ainda não receberam qualquer pedido de ajuda, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
A GNR deteve este ano 61 pessoas pelo crime de incêndio florestal e registou 2.567 contraordenações por falta de limpeza dos terrenos e por queimas e queimadas, indicou hoje à Lusa a corporação.
A GNR deteve este ano 61 pessoas pelo crime de incêndio florestal e registou 2.567 contraordenações por falta de limpeza dos terrenos e por queimas e queimadas, indicou hoje à Lusa a corporação.
A época que mobiliza mais meios de combate aos incêndios rurais termina hoje, mas a Proteção Civil vai reforçar o dispositivo nos corpos de bombeiros na primeira quinzena de outubro devido às previsões de tempo quente.
Suspeita-se que a mulher de 48 anos, com auxílio de um homem detido anteriormente, seja responsável por ter ateado quatro incêndios florestais no concelho de Vila Nova de Paiva em agosto.
Portugal registou desde o início do ano 7.097 incêndios rurais, resultando em 33.003 hectares de área ardida, indicou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
A OCDE destacou hoje a inexistência em Portugal de "um mecanismo público abrangente" para reembolsar os agentes públicos e privados dos prejuízos causados pelos fogos florestais, considerando que estes apoios financeiros são "demasiado lentos".
O incêndio no concelho de Odemira (Beja), em agosto, causou danos de sete milhões de euros em habitações, adiantou o presidente do município, confirmando que o prejuízo total será "entre os nove e os 11 milhões de euros".
O incêndio que começou na quinta-feira em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, mantinha-se às 7h15 com duas frentes ativas e mobilizava mais de 500 operacionais, disse à agência Lusa fonte da proteção civil.
O presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro (PS), estimou hoje que os prejuízos causados pelo incêndio que deflagrou naquele território há precisamente um mês e que afetou vários setores da economia poderão rondar os 10 milhões de euros.