As novas regras para os imigrantes em Portugal entraram hoje em vigor e fazem parte do Plano de Ação para as Migrações, apresentado na segunda-feira pelo Governo e que inclui um leque de 41 medidas.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), congratulou-se hoje com o Plano de Ação para as Migrações, apresentado na segunda-feira pelo Governo (PSD/CDS), e defendeu um centro de acolhimento temporário de imigrantes “o mais depressa possível".
A cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, acusou hoje o Presidente da República de “absoluta irresponsabilidade” por ter promulgado “num instante” o diploma do Governo com novas regras para a imigração.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou hoje o Governo minoritário PSD/CDS-PP de incentivar a imigração indocumentada no país com o novo plano para as migrações, criticando a extinção do mecanismo de manifestação de interesse.
O primeiro-ministro português rejeitou hoje qualquer ligação entre imigrantes e aumento da criminalidade, mas disse que Portugal tinha uma legislação que permitia abusos nas entradas.
O investigador Gonçalo Matias defendeu que o Governo deve rever as normas de entrada de imigrantes, com o fim das manifestações de interesse, e propõe um sistema semelhante ao que é já praticado no Canadá ou Alemanha.
Mais de 10 mil imigrantes chegaram ao Reino Unido através do Canal da Mancha desde o início do ano, um número recorde alcançado em plena campanha para as eleições legislativas no país.
O Governo anunciou hoje que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma "asneira" o modo como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) substituiu o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Carcavelos, Cascais, 19 mai 2024 (Lusa) – O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal (IL) ao Parlamento Europeu manifestou-se hoje contra “fechar a Europa como fortaleza”, apesar de considerar que o problema migratório deve ser tratado e não ser um “tema exclusivo da extrema-direita”.
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo quer reunir-se com os grupos parlamentares na próxima semana para desenhar um plano de ação que resolva os problemas registados com a regularização de imigrantes.
O presidente do Chega acusou hoje o Governo de permitir a continuação da “balbúrdia” na entrada de estrangeiros, classificando Portugal como um país com “portas escancaradas”, com o primeiro-ministro a prometer para breve medidas na imigração.
O líder do Chega propôs hoje a proibição de importações para a União Europeia de produtos provenientes de países que violem os direitos humanos, e a deportação de imigrantes ilegais.
O Ministério da Presidência remeteu hoje para o anterior Governo a decisão de cobrar antecipadamente os custos do agendamento para imigrantes em processo de regularização e promete para breve uma "resposta diferente" que "seja socialmente justa e equilibrada".
O Sistema de Segurança Interna informou hoje que já foram resolvidos os problemas no 'datacenter' da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), que no domingo afetou o sistema de controlo de fronteiras.
O Chega vai levar ao parlamento o debate sobre a imigração para propor a retoma do controlo de fronteiras e a revisão da lei da nacionalidade, revelou hoje no Porto o líder do partido.
O Governo português admitiu hoje limitar o acesso a autorizações de residência a imigrantes com vistos de trabalho ou procura de trabalho e introduzir "objetivos quantitativos" no acolhimento de estrangeiros.
Uma pessoa foi identificada hoje durante a manifestação do Grupo 1143, contra a imigração, e que reuniu cerca de 200 elementos da extrema-direita numa marcha na baixa do Porto, revelou à Lusa a PSP.
A Ordem dos Advogados (OA) defendeu hoje que a manifestação de sábado no Porto contra a imigração, organizada pela extrema-direita, deveria ser proibida e "poderá resvalar" para a prática de crime de incitamento ao ódio e à violência.
Segundo dados enviados pela PSP, de 29 de outubro a 31 de dezembro de 2023, foi recusada a entrada a 933 pessoas nos aeroportos nacionais, número que baixou para 304 entre 1 de janeiro e 29 de fevereiro.
O senador brasileiro Chico Rodrigues defendeu que ainda há em Portugal espaço para a mão-de-obra especializada do Brasil, apesar de a comunidade atingir já as 400 mil pessoas.
No ano passado imigraram para o Reino Unido 4408 portugueses, o número mais baixo em pelo menos 13 anos, de acordo com as estatísticas na Segurança Social britânica publicadas hoje.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, considerou hoje “um disparate de todo o tamanho” a associação entre imigração e insegurança feita por Passos Coelho, defendendo que esta ideia é uma “mentira desmentida por todos os factos”.
O tema da imigração é normalmente trazido à campanha por outro partido, o Chega, mas foi ontem abordado pelo antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Será que os imigrantes têm vindo a aumentar a insegurança em Portugal?
As travessias irregulares para a União Europeia (UE) recuaram em janeiro para cerca de 14 mil, uma queda de um terço face ao mês anterior, mas registou-se um aumento das chegadas às ilhas Canárias, divulgou hoje a Frontex.