O Hezbollah adiantou hoje à noite que atingiu a cidade de Safed, no norte de Israel, na primeira ofensiva após violentos ataques israelitas executados ao final da tarde no bastião do grupo xiita, nos subúrbios de Beirute.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alvo segundo órgãos de comunicação social israelita de violentos ataques hoje nos subúrbios sul de Beirute, "está bem", disse à agência France Presse (AFP) fonte próxima do grupo armado xiita.
Israel aplicou nos últimos meses uma série de golpes no movimento islamita libanês Hezbollah, ao eliminar vários dos seus comandos, o que enfraqueceu consideravelmente a estrutura militar desta milícia xiita pró-Irão.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, insistiu hoje na proposta de uma trégua de 21 dias na fronteira israelo-libanesa, para procurar uma "solução diplomática" para o conflito entre Israel e o grupo xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.
Duas pessoas morreram hoje num ataque israelita em Beirute contra o comandante da unidade de 'drones' do Hezbollah, disse uma fonte do movimento pró-iraniano, sem especificar se o alvo estava entre as vítimas.
O Exército de Israel anunciou que está a realizar hoje "bombardeamentos direcionados" em Beirute, após o governo rejeitar um pedido de cessar-fogo com o movimento libanês Hezbollah formulado pelos Estados Unidos, França e outros países.
O Ministério da Saúde do Líbano anunciou que 20 pessoas, quase todas sírias, morreram num ataque de Israel durante a madrugada desta quinta-feira no leste do país.
"É tempo de concluir uma solução diplomática que permita aos civis de ambos os lados da fronteira regressarem em segurança às suas casas”, lê-se no comunicado assinado por todos.
O chefe do estado-maior do Exército israelita pediu hoje às tropas que estejam preparadas para uma "possível entrada" no Líbano, onde caças israelitas bombardeiam alvos do movimento islamita Hezbollah há vários dias.
O Papa Francisco denunciou hoje a "terrível escalada" da violência no conflito entre Israel e o movimento xiita Hezbollah no Líbano, qualificando-a de inaceitável, e apelou à comunidade internacional para fazer todos os esforços para encerrar o conflito.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu, na terça-feira, ao homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, que apoie uma "desescalada geral" no Oriente Médio e alertou-o para a ajuda de Teerão à Rússia, segundo informou o Palácio do Eliseu em comunicado.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que o seu país vai continuar a atacar o Hezbollah no Líbano, enquanto continuam as trocas de ofensivas entre as forças israelitas e grupo xiita libanês pró-iraniano.
O Governo do Líbano elevou hoje de 491 para 558 mortos o balanço dos ataques israelitas na segunda-feira, o número mais elevado desde a última guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alertou que o conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah ameaça mergulhar o Oriente Médio numa "guerra total".
A ONU expressou grande preocupação com a "escalada violenta de hostilidades entre Israel e o Hezbollah" no Líbano, onde "dezenas de milhares" de pessoas fugiram da violência no início da semana.
O foco de Israel parece estar a mudar para a fronteira norte. Com a região cada vez mais em alvoroço, vários voos internacionais, de e para Beirute, foram cancelados esta terça-feira.
O número de mortos nos intensos ataques do exército israelita contra o movimento xiita Hezbollah em todo o Líbano subiu para 492, incluindo mais de 90 mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
Israel anunciou que atingiu hoje mais de 300 alvos do Hezbollah no Líbano, bombardeamentos que provocaram 274 mortos, entre eles 21 crianças, apesar dos apelos da comunidade internacional à moderação.
As autoridades libanesas elevaram hoje a 182 mortos e 727 feridos as vítimas dos bombardeamentos israelitas no sul e leste do Líbano, número sem precedentes desde o início das hostilidades entre o Estado judaico e o grupo xiita Hezbollah.
O exército israelita ameaçou hoje com novos ataques "de grande escala" no leste do Líbano e pediu aos residentes no Vale de Bekaa que se afastem dos locais onde o movimento xiita libanês Hezbollah tem armas armazenadas.
O Ministério da Saúde libanês anunciou que pelo menos 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas nos "ataques intensivos israelitas" ocorridos hoje no sul do país, o maior número de mortos em quase um ano de violência.
Com rostos sérios e vestidos de preto, milhares de pessoas compareceram ao funeral do “grande comandante” do Hezbollah, Ibrahim Aqil, neste domingo, nos arredores do sul de Beirute, reafirmando a sua lealdade ao movimento islamista libanês e ao seu líder, Hasan Nasrallah.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que, se o movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, ainda não compreendeu a mensagem de Israel após a escalada de ataques nos últimos dias, o grupo irá "entender" isso mais tarde.