O exército israelita reivindicou hoje ter abatido 50 milicianos palestinianos nos últimos dias de combates na cidade de Gaza, onde disse ter atacado o "coração militar" do Hamas, próximo do hospital de Shifa, o principal da Faixa de Gaza.
A Casa Branca afirmou hoje que Israel concordou em implementar pausas humanitárias diárias de quatro horas nos seus ataques ao movimento islamita palestiniano Hamas no norte da Faixa de Gaza.
Mais de 50 mil palestinianos deslocaram-se do norte para o sul da Faixa de Gaza nas últimas 24 horas através da única passagem autorizada pelos israelitas aumentando para 72 mil o número de deslocados, de acordo com as Nações Unidas.
O Exército israelita disse hoje ter aprofundado a sua incursão terrestre na Faixa de Gaza, onde explodiu túneis e locais de lançamento de mísseis antitanque do grupo islamita palestiniano Hamas, no início do segundo mês de guerra.
O grupo islamita palestiniano Hamas, que provocou um massacre em solo israelita há um mês, acusou hoje a ONU de "clara conivência" com Israel na deslocação forçada de civis na Faixa de Gaza.
Um mês após o ataque violento do Hamas que deixou Israel em estado de choque, a vida quotidiana de israelitas e palestinianos continua muito abalada pelo conflito.
O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros reconheceu hoje que o agravamento do conflito israelo-palestiniano é “resultado de um falhanço político e moral coletivo” e que nada foi feito para o resolver realmente.
O grupo islamita Hamas afirmou que o exército israelita estava a realizar “bombardeamentos intensos” ao início da noite, perto de vários hospitais no norte da Faixa de Gaza, onde a internet e comunicações telefónicas foram cortadas pouco antes.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou hoje para 9.770 o número de pessoas mortas, incluindo 4.800 crianças, desde o início da guerra com Israel.
A diretora do Programa Alimentar Mundial, Cindy McCain, alertou hoje para a urgência da ampliação do acesso seguro da ajuda humanitária em Gaza "enquanto as necessidades disparam e o abastecimento de alimentos atinge níveis perigosamente baixos".
O gabinete do primeiro-ministro israelita demarcou-se hoje das declarações do ministro do Património, o ultraortodoxo Amihai Eliyahu, após este ter referido que o lançamento de uma "bomba nuclear" na Faixa de Gaza era uma opção.
Famílias e apoiantes dos reféns sequestrados pelo movimento islamista Hamas estão em manifestação em Tel Aviv, Israel, segundo a AFP. Exigem mais esforço por parte de Benjamin Netanyahu.
Pelo menos 45 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num bombardeamento ao campo de refugiados de Maghazi, no sábado à noite, no centro da Faixa de Gaza, segundo um novo balanço hoje divulgado.
O exército israelita disse hoje ter atacado 2500 alvos do movimento islamita palestiniano Hamas desde que iniciou, na semana passada, uma incursão terrestre na Faixa de Gaza.
O governo do Hamas suspendeu a saída de estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de Gaza para o Egito depois de Israel ter recusado o transporte de feridos palestinianos para os hospitais egípcios, noticiou a agência AFP.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, prometeu hoje que Israel encontrará e eliminará o líder do grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar.
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que terminou o diálogo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, devido ao conflito na Faixa de Gaza e afirmou que "não é alguém" com quem se converse.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse hoje que 9488, pessoas, incluindo 3900 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.
O primeiro-ministro em exercício libanês, Nayib Mikati, pediu hoje ao secretário de Estado Antony Bliken para que a Administração norte-americana interceda no sentido de pôr termo "à agressão israelita" em Gaza e no sul do Líbano.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, manifestou-se hoje preocupado com a "recuperação drástica" do discurso de ódio e da discriminação e com o aumento, no último mês, do antissemitismo e da islamofobia.
O exército israelita informou hoje que entrou no sul a Faixa de Gaza, onde estão cerca de 1,5 milhões de civis deslocados, mantendo a ofensiva na região contra o Hamas apesar dos apelos para um cessar-fogo humanitário.
Os EUA renovaram na sexta-feira o apelo à continuação de esforços para o estabelecimento de um Estado palestiniano, perante a pressão de críticas pelo apoio de Washington à retaliação de Israel ao ataque do grupo Hamas.