O Tribunal Penal Internacional está a ponderar mandados de captura para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sob a acusação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, devido aos ataques de 7 de outubro a Israel e à subsequente guerra em Gaz
Segundo o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, as mortes na Faixa de Gaza atingiram hoje as 35.456, depois de se terem registado pelo menos 70 em ataques de artilharia e bombardeamentos israelitas nas últimas 24 horas.
O Ministério da Saúde do Hamas atualizou hoje, para 35.386 pessoas, o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino.
Os cerca de 35 estudantes acampados à porta do departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) vão manter-se, pelo menos até sábado, no local, revelou hoje à Lusa, Carolina Moreira, da organização.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou hoje a doca artificial instalada pelos Estados Unidos na Faixa de Gaza, que entrou hoje em funcionamento, insuficiente para suprir as necessidades humanitárias no enclave palestiniano, segundo o seu porta-voz adjunto.
O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar apresentado pela comissão de Negócios Estrangeiros pela morte do cidadão luso-israelita Dror Or, refém capturado pelo Hamas em 07 de outubro do ano passado.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou hoje que a ofensiva terrestre lançada em Rafah há dez dias "é decisiva" e determinará a guerra, após cinco soldados terem sido mortos por fogo israelita no norte da Faixa de Gaza.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, acusou hoje o movimento islamita palestiniano Hamas de ter "dado pretextos" a Israel para atacar a Faixa de Gaza, afetada pela guerra há mais de sete meses.
O grupo xiita libanês Hezbollah disse hoje que intensificou os seus ataques contra Israel e que alvejou pela primeira vez uma base militar perto de Tiberíades, a cerca de 30 quilómetros da fronteira com o Líbano.
7 de outubro de 2023. Foi esta a data que deu início a uma guerra que já matou mais de 32 mil pessoas em Gaza, na Palestina. Se inicialmente muitos foram os países que deram a mão a Netanyahu, porque a 7 de outubro foi o Hamas que entrou em Israel e matou centenas. Hoje o dedo é apontado a Israel,
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza provocou pelo menos 82 mortos e 234 feridos nas últimas 24 horas, números diários superiores aos registados nas últimas semanas.
Os Estados Unidos da América consideram que Israel não está a cometer um genocídio na Faixa de Gaza, mas apelam a Telavive para "fazer mais para garantir a proteção dos civis palestinianos", disse hoje Jake Sullivan, conselheiro da Casa Branca.
A Força Aérea israelita atacou 120 alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, enquanto as suas tropas terrestres operam em Rafah, no sul, e em Zeitun e Jabalia, no norte, informou hoje o Exército.
"Mais de 1.000 membros do Hamas" recebem cuidados médicos em hospitais da Turquia, anunciou nesta segunda-feira, 13 de maio, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, reiterando que "não considera o Hamas como uma organização terrorista".
O chefe dos serviços de informações de Israel reconheceu hoje que os serviços de segurança interna "falharam na proteção" dos cidadãos israelitas durante os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023.
O ministro dos Negócios Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza, considerando que seria "injusto" dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano, mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.
O secretário de Estado norte-americano manifestou este domingo ao ministro da Defesa israelita o "firme compromisso" dos EUA com a segurança de Israel, mas expressou oposição à operação militar terrestre em Rafah, na Faixa de Gaza.
Pelo menos 30 pessoas morreram hoje em várias zonas da Faixa de Gaza, depois de o exército israelita ter retomado os ataques no norte do enclave, enquanto expandia operações militares no sul, segundo a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
O exército israelita ordenou hoje a evacuação da população de zonas do leste de Rafah, seis dias após ter iniciado uma operação militar naquela cidade do sul da Faixa de Gaza, e em vários pontos no norte do enclave.
O movimento islamita palestiniano Hamas declarou hoje, depois da partida da delegação do Egito, onde decorrem negociações, que “a bola está inteiramente do lado de Israel”, com vista a um acordo de tréguas na Faixa de Gaza.
O Egito pediu flexibilidade ao movimento islamita palestiniano Hamas e a Israel para conseguir uma trégua nos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns "o mais rapidamente possível".
O Governo da Eslovénia adotou hoje um decreto para o reconhecimento do Estado palestiniano e pretende enviá-lo ao parlamento para aprovação até 13 de junho, no âmbito de uma iniciativa conjunta de vários países europeus.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, divulgou hoje uma intervenção sua prometendo que o país enfrentará o Hamas sozinho, se necessário, pouco após os Estados Unidos anunciarem que deixarão de fornecer armas a Israel, face à ofensiva em Gaza.
O embaixador de Israel na ONU disse que a ameaça dos EUA de suspender a entrega de certas armas em caso de uma grande ofensiva em Rafah, no sul de Gaza, foi "dura e dececionante".