Um motorista de um autocarro em fuga matou pelo menos 38 pessoas e feriu outras 13 na cidade de Gonaivez, a 150 quilómetros da capital do Haiti, de acordo a Proteção Civil do país.
Uma pessoa morreu na terça-feira na cidade de Les Cayes, no sudoeste do Haiti, durante a distribuição de alimentos aos afetados pelo furacão Matthew, naquele que é o segundo caso do género.
As Nações Unidas expressaram preocupação no domingo com os saques e ataques a ajuda humanitária enviada para o Haiti na sequência da passagem do furação Matthew, que matou mais de 500 pessoas e desalojou 175 mil.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou-se, este sábado, perturbado com a "absoluta devastação" causada pelo furacão Matthew no Haiti, e disse estar desapontado com a reduzida ajuda internacional que está a chegar ao país.
O Haiti é o país onde houve mais mortes nos últimos 20 anos relacionadas com catástrofes naturais: 229.699, segundo um relatório das Nações Unidas hoje publicado.
O Haiti enfrenta uma crise humanitária que requer uma “resposta massiva” da comunidade internacional, com pelo menos 1,4 milhões de pessoas a precisar de ajuda após a passagem do furacão Matthew, disse segunda-feira o líder da ONU.
O papa Francisco manifestou hoje a sua confiança na solidariedade que a comunidade internacional, instituições católicas e pessoas de boa vontade podem demonstrar à população do Haiti que enfrentou o furacão Matthew.
O Haiti enfrenta a sua pior catástrofe desde o terramoto de 2010 na sequência da passagem do furação Matthew que provocou pelo menos 820 mortos, informou um responsável do Governo haitiano.
Pelo menos 400 pessoas morreram na sequência da passagem do furacão Matthew, no início da semana, no Haiti, declarou um senador do departamento do Sul Hervé Fourcan, apresentando um balanço ainda provisório.
O furacão Matthew matou pelo menos nove pessoas no Haiti e República Dominicana, causou fortes cheias e forçou centenas de milhares de pessoas a deixar as suas casas, na pior tempestade em quase dez anos nas Caraíbas.