A Televisão da Guiné-Bissau (TGB) retomou hoje as suas atividades depois de ter sido mandada parar por ordens dos militares que ocuparam as suas instalações na segunda-feira, disse à Lusa fonte da estação.
A União Europeia (UE) "está preocupada" com a deterioração da situação político-social na Guiné-Bissau, e apelou ao respeito pela Constituição do país e uma resolução pacífica do diferendo, para "consolidar a democracia" guineense.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, continua em funções com "plenos poderes" e acumula a pasta das Finanças, por decisão do Presidente da República, que hoje comunicou a dissolução do parlamento.
A televisão e a rádio estatais da Guiné-Bissau foram hoje ocupadas por “militares fortemente armados” e os funcionários expulsos das instalações, disseram à Lusa fontes daqueles órgãos de comunicação social.
O presidente do parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, apelou hoje ao povo da Guiné-Bissau para “lutar pelas suas conquistas democráticas” e disse que aquele órgão vai continuar a funcionar apesar de ter sido dissolvido hoje pelo Presidente.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decidiu hoje dissolver o parlamento, na sequência dos confrontos de quinta e sexta-feira entre forças de segurança, que considerou tratar-se de um golpe de Estado.
O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje os confrontos armados de sexta-feira uma "tentativa de golpe de Estado" contra o Presidente da República e anunciou uma comissão de inquérito para apurar responsabilidades.
O presidente do parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que a sua residência foi atacada por homens armados com tiros de armas de guerra na madrugada de sexta-feira e distanciou-se de qualquer apelo à violência.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje estar a acompanhar a situação na Guiné-Bissau, mas não se quis pronunciar sobre os confrontos naquele país.
A Polícia Militar guineense disse à Lusa que pelo menos dois militares morreram nos combates registados em Bissau na madrugada e manhã de hoje entre agentes da Guarda Nacional e elementos do Batalhão do Palácio presidencial.
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, foram reconduzidos hoje à prisão após terem sido libertados na noite de quinta-feira por soldados da Guarda Nacional.
A coligação no Governo na Guiné-Bissau acusou hoje o batalhão do Palácio Presidencial de estar a fazer um uso "desproporcional e despropositado" da força após confrontos com a Guarda Nacional relacionados com a detenção de dois membros do executivo.
O Comandante da Guarda Nacional da Guiné-Bissau e mais alguns elementos da corporação foram detidos e conduzidos para as instalações do Estado Maior General das Forças armadas na Amura, em Bissau, avançaram à Lusa fontes militares.
Tiros de armas de guerra foram ouvidos hoje, em Bissau, capital da Guiné-Bissau, por volta da 01:20 (mesma hora em Lisboa), prolongando-se por alguns minutos, como testemunhou a Lusa no local.
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, foram hoje detidos no âmbito de um processo relacionado com pagamentos a empresários, disse à Lusa fonte judicial.
Mais de dois terços das crianças da Guiné-Bissau não concluem o ensino primário, com a educação entre as privações num país onde mais de metade da população é jovem, segundo dados divulgados hoje pela UNICEF.
O ministro das Pescas da Guiné-Bissau, Dionísio Pereira, disse hoje à Lusa que o país "está ansioso" para que seja retomada a fiscalização da atividade de pesca ilegal conjuntamente com países vizinhos, nomeadamente Senegal e Guiné-Conacri.
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou hoje uma rua com o seu nome em Bissau, juntamente com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, a meio da celebração oficial dos 50 anos de independência da Guiné-Bissau.
As cerimónias oficiais dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau realizam-se hoje na Avenida Amílcar Cabral, em Bissau, com a presença de representantes de 26 países, segundo informação da Presidência guineense.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou hoje que Portugal "vem em peso" à celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau e considerou que esta presença "é fundamental, é insubstituível".
O primeiro-ministro considerou hoje em Bissau que "é sempre bom" estar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e realçou a importância de estarem juntos na celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau.
Guineenses a residir em Portugal acreditam que a Guiné-Bissau, que foi capaz de se libertar da dominação colonial, também ultrapassará a instabilidade política, a corrupção e a insegurança, apesar dos desafios que enfrenta ao nível do desenvolvimento.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, chegam hoje à Guiné-Bissau para participarem na quinta-feira na celebração dos 50 anos de independência deste país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal chega hoje à Guiné-Bissau para participar nas comemorações do 50.º aniversário da independência do país, tendo previstas audiências com o Presidente e o primeiro-ministro guineenses, além de reunir com o seu homólogo.