O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que "haverá novas vitórias na frente".
O Grupo Wagner (GW) desempenha desde há anos, de forma ambígua e informal, as funções de braço armado de Moscovo no estrangeiro, um estatuto posto em causa pela rebelião liderada pelo seu chefe, Yevgeni Progozhin.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia defendeu hoje que o país ficará "mais forte" após a rebelião abortada do grupo Wagner, que abalou o governo russo na semana passada.
O chefe da Direção-Geral de Informações da Ucrânia, Kirilo Budanov, assegurou hoje que os mercenários do grupo Wagner continuam presentes em Lugansk, no leste do país, mas não estão a participar nos combates.
Os Estados Unidos da América (EUA) impuseram, esta terça-feira, sanções para interromper as atividades de extração de ouro que financiam o grupo paramilitar Wagner na África.
O grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano, segundo revelou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, três dias após uma rebelião armada abortada pelo líder dos mercenários.
As autoridades russas anunciaram hoje a retirada das acusações contra o grupo de combatentes a soldo da empresa Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, cuja rebelião se prolongou durante 24 horas no passado fim de semana.
Acampamentos para mercenários do Grupo Wagner começaram a ser construídos na região bielorrussa de Mogilov, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, informou hoje o portal de investigação Verstka.
O grupo mercenário russo Wagner é visto há anos como uma extensão armada da influência de Moscovo na Síria e na África. Ministros da UE mostram preocupação caso Wagner aumente a sua presença naquele continente.
A televisão estatal russa transmitiu hoje imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, a inspecionar as forças russas na Ucrânia, naquela que é a primeira aparição pública após a rebelião suspensa do grupo paramilitar Wagner.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, conversaram hoje ao telefone sobre a revolta falhada do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, contra a liderança militar russa.
O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, defendeu hoje que a NATO deve "reforçar" o seu flanco oriental se a Bielorrússia acolher o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueni Prigozhin.
Os combatentes do grupo de mercenários russo Wagner deixaram a região de Lipetsk, a sul de Moscovo, onde haviam entrado no sábado durante a marcha rebelde em direção à capital russa, anunciaram hoje as autoridades locais.
Os combatentes do grupo de mercenários russo Wagner, que ocupava desde hoje de manhã o quartel-general militar russo da cidade de Rostov, no sudoeste da Rússia, começaram a abandonar o local ao fim da tarde.
O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, vai mudar-se para a Bielorrússia, após o acordo negociado pelo presidente Alexander Lukashenko para terminar o motim armado.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, aceitou hoje suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
Na noite de ontem, o Grupo Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, entrou na Rússia. Hoje, está a caminho de Moscovo, onde já fez a promessa de que a Rússia "terá um novo presidente".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se hoje para "trocar pontos de vista sobre a situação na Rússia" devido à rebelião do grupo mercenário Wagner contra o comando militar russo, anunciou o chefe da diplomacia da União Europeia.
O líder checheno Ramzan Kadyrov classificou o motim armado do Grupo Wagner como uma traição e disse que os comandos chechenos estão a caminho das zonas de tensão.