O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou-se hoje preocupado com o resultado das eleições legislativas de domingo em França, dizendo esperar que a extrema-direita não forme uma maioria.
Mais de 200 candidatos a deputado que passaram para a segunda volta das eleições legislativas na França, prevista para domingo, retiraram as suas candidaturas, num amplo esforço da oposição de esquerda e do partido no poder para impedir uma maioria absoluta da extrema-direita.
A aliança de centro-direita do presidente Emmanuel Macron e a coligação de esquerda iniciaram nesta segunda-feira uma semana de campanha decisiva na França para evitar um novo governo de extrema-direita na União Europeia (UE).
O líder do partido francês Republicanos, Eric Ciotti, denunciou hoje que o Presidente francês e o líder da França Insubmissa (LFI, esquerda radical), Jean-Luc Mélenchon, estão a selar uma "aliança" para a segunda volta das eleições.
O presidente do parlamento português alertou hoje que a democracia “não é um dado adquirido” e "dá muito trabalho", mostrando-se preocupado com “as ideias extremistas” após a vitória da extrema-direita nas eleições de domingo em França.
O primeiro-ministro polaco alertou hoje para "um grande perigo" para a França e para a Europa, após os resultados da primeira volta das eleições legislativas francesas, advertindo para o aumento da direita radical na Europa e da influência russa.
Milhares de apoiantes da coligação de esquerda manifestaram-se hoje em Paris contra a extrema-direita, com várias alusões aos anos 1940, pedindo ao Presidente francês que clarifique a sua posição e apele sem ambiguidades a uma "frente republicana".
O presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou o adiantamento das eleições como uma forma de tentar conter a extrema-direita, porém os resultados da primeira volta indicam uma aposta perdida e um final de mandato enfraquecido, além de uma imagem a ser reconstruída.
Os dirigentes da Nova Frente Popular Jean-Luc Mélenchon e Olivier Faure anunciaram hoje que vão retirar as suas candidaturas nas circunscrições em que ficaram em terceiro lugar e onde existe risco de ganhar a extrema-direita francesa.
Marine Le Pen, líder da União Nacional (RN), de extrema-direita, regozijou-se hoje com o resultado do seu partido nas legislativas antecipadas em França, bem à frente do Presidente Emmanuel Macron, considerando-o "praticamente aniquilado".
O presidente francês, Emmanuel Macron, convocou hoje uma aliança "ampla" contra a extrema-direita na França, em que o partido União Nacional (RN) de Marine Le Pen lidera a primeira volta das eleições legislativas, segundo as primeiras estimativas.
A extrema-direita do União Nacional lidera as projeções com 34% dos votos nas eleições legislativas antecipadas em França, enquanto a esquerda da Nova Frente Popular está em segundo lugar com 28,5% dos votos.
A tempestade que se fez sentir, este sábado, no norte e nordeste de França, levou à queda de árvores, provocando a morte de três pessoas, anunciaram hoje as autoridades.
Vários jovens dos subúrbios de Paris prometem ir votar nas eleições legislativas francesas, apesar de perceberem quem se recusa a fazê-lo, salientando que a classe política os tem ignorado e não se sentem representados.
A Rússia manifestou hoje a sua insatisfação e alertou o Japão para contramedidas devido aos planos nipónicos de realizar exercícios militares perto da fronteira russa e que contarão também com Espanha, França e Alemanha.
Os três blocos (lepenistas, macronistas e esquerdas) fecharam a última semana de campanha para a primeira volta da legislativas antecipadas em França com dois debates no espaço de 48 horas. A novidade foi a esquerda a puxar-se para o lado social-democrata.
A presidente cessante da Assembleia Nacional afirmou à Lusa que a comunidade portuguesa residente em França deve temer um Governo da União Nacional, salientando que o partido propõe um projeto que discrimina os cidadãos com dupla nacionalidade.
A ex-candidata presidencial dos Republicanos Valérie Pécresse considerou hoje à Lusa que o acordo que o presidente do seu partido firmou com a União Nacional "foi uma traição" e defendeu que a direita tradicional ainda tem espaço para sobreviver.
O Governo francês anunciou hoje a dissolução de quatro grupos de extrema-direita e um islamita, a poucos dias da primeira volta das eleições legislativas.
A líder de extrema-direita, Marine Le Pen, acusou hoje a extrema-esquerda de estar a preparar manifestações caso a União Nacional (RN) vença as eleições legislativas francesas e exigiu que todos, incluindo o Presidente Emmanuel Macron, peçam respeito pelos resultados.
O líder de extrema-direita Jordan Bardella, cujo partido lidera as sondagens em França, pediu nesta terça-feira um voto "histórico" contra o governo do presidente Emmanuel Macron nas eleições legislativas de 30 de junho e 7 de julho.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, afirmou hoje prever distúrbios nos dias das eleições legislativas antecipadas, a 30 de junho e 07 de julho, sugerindo que estes poderão proceder principalmente do "islamismo radical".
A apenas uma semana da primeira volta das eleições legislativas na França, a extrema direita lidera as sondagens e procura conquistar a maioria absoluta, superando a aliança de esquerda e o bloco governamental de Macron.
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Paris e noutras localidades francesas, para denunciar o perigo para os direitos das mulheres que representaria uma vitória da extrema-direita, uma semana antes das legislativas antecipadas, segundo associações e sindicatos.