A cada quatro segundos morre uma pessoa de fome, denunciaram hoje mais de 200 organizações não-governamentais, pedindo aos líderes mundiais reunidos na 76.ª Assembleia Geral da ONU que "adotem ações que travem a crise".
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
O número de pessoas afetadas pela fome a nível mundial aumentou em 150 milhões durante a pandemia de covid-19, para cerca de 828 milhões de pessoas, alertaram hoje várias agências da ONU.
O número de pessoas a passar fome no Brasil quase dobrou entre 2020 e 2022, passando de 19 milhões para 33,1 milhões em abril, refere um levantamento da rede brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
A agência alemã de ajuda humanitária Welthungerhilfe alerta para uma crise de fome que se avizinha em todo o mundo e diz que o aumento sem precedentes do preço dos alimentos vai agravar a situação.
O ministro italiano dos negócios estrangeiros, Luigi di Maio, disse hoje que começou "a guerra mundial do pão", com o bloqueio de cereais na Ucrânia e o consequente "risco de novos conflitos em África".
O Papa Francisco pediu hoje que "o trigo, um alimento básico, não seja usado como arma de guerra" e expressou a sua preocupação com o bloqueio das exportações deste cereal, importante na alimentação dos países mais pobres.
A UNICEF alertou hoje que quase metade das 3,2 milhões de crianças ucranianas que permanecem no país estão em risco de não ter comida e água suficiente, salientando que Mariupol e Kherson são as cidades mais carenciadas.
Onze Organizações Não-Governamentais (ONG) alertaram hoje para a catástrofe alimentar que se avizinha na África Ocidental, com 27 milhões de pessoas a passar fome, a que se poderão juntar mais 11 milhões nos próximos três meses.
Um estudo sobre a malária apresentou o mundo em desenvolvimento à portuguesa Andreia Fausto que trabalhou na luta contra a fome em países como Moçambique, Maláui, Sudão ou Guatemala, onde conheceu uma realidade da ajuda humanitária bem diferente dos livros.
As Nações Unidas e a OCDE alertaram hoje que a meta de erradicar a fome no mundo até 2030, um dos grandes objetivos de desenvolvimento sustentável fixados pela ONU, dificilmente será atingida devido aos efeitos da atual pandemia.
Madagáscar é o primeiro país do mundo a passar fome devido às alterações climáticas, sendo a população obrigada a comer gafanhotos, folhas de cato e até lama, disse hoje uma responsável das Nações Unidas.
Mais de 29 milhões de pessoas precisam de ajuda no Sahel, uma parte de África onde o risco de fome triplicou em apenas dois anos, advertiu hoje a organização Acção Contra a Fome na segunda-feira.
De 28 de abril a 10 de maio, a Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) debate a armazenagem de ajuda alimentar no continente africano numa conferência online que tem como objetivo partilhar a experiência regional em matéria de armazenagem de ajuda alimentar e estabe
Milhões de norte-americanos conheceram este ano pela primeira vez a necessidade de recorrer a instituições de solidariedade para comer, consequência do desemprego que subiu em flecha devido ao confinamento decretado para mitigar a pandemia de covid-19.
Em mais de 50 países os níveis da fome continuam "graves" e "alarmantes" e os progressos mantêm-se "demasiados lentos", indicou a última edição do Índice Global da Fome, alertando ainda para o impacto das várias crises que agitam 2020.
A má nutrição infantil no Iémen atingiu "os níveis mais elevados" desde o início, em 2014, da guerra no país, indicou hoje a ONU, precisando que a pandemia da covid-19 e as doações insuficientes agravam a situação humanitária.
O chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU alertou que milhões de pessoas podem ser atingidas pela fome devido à combinação entre conflitos armados, alterações climáticas e a pandemia de covid-19.
A organização não-governamental Oxfam sinalizou hoje o Brasil como "zona emergente" de fome extrema, adiantando que a pandemia de covid-19 veio acelerar o crescimento da pobreza e da fome em todo o país.
A atual pandemia agravou as situações de fome verificadas em vários pontos do mundo e criou outros epicentros, denunciou hoje a organização não-governamental Oxfam, alertando que este flagelo poderá matar mais do que a própria doença covid-19.
A fome pode expor 30 mil crianças a trabalho infantil e casamentos prematuros nas regiões afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique, alerta o diretor da organização não-governamental (ONG) Visão Mundial.
A fome no mundo está a crescer há três anos consecutivos, tendo afetado 821,6 milhões de pessoas em 2018, contra as 811 milhões registadas no ano anterior, segundo um relatório assinado por várias agências da ONU hoje divulgado.
Cerca de 20 milhões de pessoas no Iémen estão famintas e, pela primeira vez, 250 mil estão a enfrentar uma situação "catastrófica", disse na segunda-feira o responsável dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas.