O Exército israelita ordenou hoje a retirada de comunidades do sul de Gaza, pela primeira vez desde o início da guerra com o Hamas, após forçar a deslocação de 1,1 milhões de pessoas de norte para sul do enclave.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, classificou como "totalmente inaceitáveis" os ataques ao hospital Al Shifa em Gaza, onde segundo o exército israelita se escondem militantes do movimento Hamas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou hoje que "não haverá qualquer local em Gaza" que Israel "não alcance, nenhum esconderijo, nenhum refúgio", e quando o Exército israelita entrou no maior hospital do território palestiniano.
Milhares de apoiantes de Israel reuniram-se hoje junto ao National Mall, em Washington, sob um forte dispositivo de segurança para expressar solidariedade na luta contra o Hamas e gritar "nunca mais" ao antissemitismo.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) acusou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de "obstruir" a libertação dos 240 reféns que fez após a ofensiva lançada a 7 de outubro em Israel.
O Presidente do Brasil considerou hoje que a resposta militar de Israel ao ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, que já provocou milhares de mortes de mulheres e crianças em Gaza, é igual a atos terroristas.
O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich (extrema-direita), propôs hoje o envio dos palestinianos da Faixa de Gaza para países de todo o mundo como solução para anos de conflito.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou hoje que o maior hospital da Faixa de Gaza, cercado por forças israelitas, "tem de ser protegido" e apelou para uma "ação menos intrusiva" do Exército de Israel.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse hoje que o fornecimento de ajuda a Gaza por via aérea é "muito caro" e "não é sustentável", devendo ser visto como "último recurso".
Portugal está a preparar a retirada, da Faixa de Gaza, de 16 portugueses e de "um conjunto mais alargado" de palestinianos com ligações ao país, através do Egito, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.
A Presidência de Israel alegou hoje que o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse, numa conversa com o seu homólogo israelita, que não "acusou Israel de prejudicar intencionalmente civis" em Gaza, referindo-se a declarações numa entrevista à BBC.
Os dois hospitais que ainda funcionam no norte de Gaza estão a ficar sem água, eletricidade e comida, e 23 dos 35 hospitais em todo o enclave já colapsaram totalmente, asseguram as autoridades palestinianas.
Dezenas de milhares de manifestantes formaram hoje cordões humanos em Istambul, Ancara e outras cidades da Turquia em protesto contra os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.
As Nações Unidas denunciaram hoje pelo menos 137 ataques "contra os cuidados de saúde" em Gaza desde o início da guerra com Israel, ações que classifica como "uma violação do direito e convenções humanitárias internacionais".
As comunicações telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza vão ser definitivamente interrompidas na quinta-feira, devido à falta de abastecimento de combustível, anunciou hoje o ministro das Comunicações do Governo palestiniano, Yitzhak Sidr.
Pelo menos 92 pessoas foram detidas hoje em Londres na sequência de confrontos entre apoiantes de extrema-direita e a polícia enquanto decorria uma manifestação pró-palestiniana a apelar ao cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Os líderes dos países árabes rejeitaram hoje o argumento israelita de autodefesa para justificar os ataques a Gaza e exigiram o fim imediato das operações militares neste território.
O líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse hoje que o seu movimento começou a usar novas armas nos ataques que realiza diariamente contra Israel desde o início da guerra em Gaza.
Os países de maioria árabe, reunidos numa cimeira em Riade, disseram hoje que a criação de um Estado palestiniano independente é uma condição essencial para conseguir a paz e a segurança no Médio Oriente.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje saudar "com respeito" aqueles que vão desfilar no domingo em França contra o antissemitismo, considerando-os um "motivo de esperança", segundo o palácio do Eliseu.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas, afirmou hoje que mais de 11 mil pessoas morreram e cerca de 27.500 ficaram feridas nos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.
O príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman condenou hoje os ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza e apelou para o fim dos combates e da deslocação forçada dos palestinianos.
O exército israelita esclareceu hoje que aceitou fazer "pausas táticas locais" diárias no norte da Faixa de Gaza, destinadas a ajuda humanitária, insistindo que não haverá cessar-fogo nos combates, que duram há 34 dias.
O exército israelita reivindicou hoje ter abatido 50 milicianos palestinianos nos últimos dias de combates na cidade de Gaza, onde disse ter atacado o "coração militar" do Hamas, próximo do hospital de Shifa, o principal da Faixa de Gaza.