A maioria dos trabalhadores não docentes das escolas está pouco motivada, acha os salários muito baixos, mas sente que o seu trabalho é respeitado por professores, alunos e pais, revela um estudo nacional hoje divulgado.
O ministro da Educação disse hoje que a tutela continua a trabalhar para que as orientações da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o novo coronavírus cheguem às escolas, sem especificar se estas têm autonomia para tomar medidas sobre eventuais casos.
As bancadas parlamentares do BE, PCP e PAN defenderam hoje um modelo de gestão das escolas mais democrático, colocando-se ao lado de uma petição com quase 9.000 assinaturas de professores.
As escolas públicas vão ter mais funcionários e o Governo tem até junho para rever a atual portaria de rácio de pessoal não docente, segundo propostas do Bloco de Esquerda, PAN e Iniciativa Liberal hoje aprovadas no parlamento.
Cada vez mais diretores pedem ajuda à polícia para encontrar formas de gerir conflitos na escola, manter a disciplina nas salas de aula e evitar agressões.
Todas as escolas têm problemas, segundo o olhar de equipas da Escola Segura da PSP, que recordam o dia em que uma ação de sensibilização sobre tabaco numa escola de Lisboa se transformou na apreensão de 37 armas.
A polícia e GNR são chamados, em média, 17 vezes por dia às escolas e, só este ano letivo, já foram públicos 24 casos de agressões ou ameaças de morte.
Mais de uma centena de escolas ainda têm estruturas com amianto, segundo o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), que alerta para casos de obras em que a retirada do material perigoso pôs em causa a segurança de alunos e funcionários.
Estruturas degradadas de amianto numa escola do Seixal foram consideradas perigosas para a saúde de alunos e funcionários pela Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares, contrariando o gabinete do ministro da Educação, que negou haver qualquer perigo.
Os deputados quiseram hoje saber quantos e quando vão chegar às escolas assistentes operacionais no âmbito da revisão da portaria de rácios destes funcionários, mas o ministro disse que as respostas dependem de trabalho ainda a ser feito.
A plataforma “Há Amianto na Escola”, criada há pouco mais de um mês, recebeu 90 denúncias até ao momento, anunciaram hoje a associação ambientalista Zero e o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), promotores da iniciativa.
A Fenprof vai queixar-se aos tribunais portugueses e à Comissão Europeia por ainda não ter tido resposta do Governo ao pedido oficial de divulgação da lista atualizada de escolas com amianto, adiantou hoje a federação sindical em comunicado.
Deputados socialistas vão propor ao Governo a criação de uma linha de crédito, financiada por fundos comunitários, para a remoção de amianto em edifícios públicos, segundo uma recomendação que será debatida na próxima semana no parlamento.
Dezenas de dirigentes sindicais concentraram-se hoje à tarde em frente ao Ministério da Educação para exigir mais funcionários nas escolas, em dia de greve nacional que, na ausência de respostas favoráveis da tutela, pode repetir-se em breve.
Em dia de greve climática estudantil, os trabalhadores não docentes fecharam escolas para exigir mais pessoal e melhores condições de trabalho nos estabelecimentos de ensino, apresentando ao Governo um “cartão amarelo”.
A adesão à greve dos trabalhadores não docentes das escolas públicas ronda os 90% na região Centro, tendo levado ao encerramento de mais de 150 estabelecimentos de ensino, revelou hoje o sindicato do setor.
Dezenas de escolas do distrito do Porto estão hoje encerradas devido à greve nacional dos trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de ensino, disse à Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Em Lisboa, a escola de Benfica também encerrou pela primeira vez
Como vai o ensino em Portugal? Estas são as principais conclusões do relatório "Estado da Educação 2018", hoje divulgado pelo Conselho Nacional de Educação.
A associação ambientalista Zero, o Movimento Escolas Sem Amianto e a Fenprof entregam na quinta-feira na Assembleia da República as mais de 4.500 assinaturas da petição que exige a remoção total do amianto das escolas.
O secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos (OIE) disse hoje, em Lisboa, que 10 escolas do ensino básico espanholas na fronteira com Portugal vão arrancar no próximo ano letivo com o projeto escola bilingue, com o português como língua curricular.
A plataforma “Há amianto na escola”, criada há uma semana, recebeu 40 denúncias de situações registadas em estabelecimentos de ensino de todo o país, revelou à Lusa um responsável da iniciativa.
São várias as escolas, esta terça-feira, onde se verifica greve dos trabalhadores não docentes, numa tentativa de reivindicar mais funcionários. Os pais juntam-se a estes pedidos e concentram-se também frente às escolas, em alguns locais.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais marcou hoje uma greve nacional dos trabalhadores não docentes das escolas para o dia 29 de novembro, em protesto contra a “falta crónica” destes funcionários.
Trabalhadores não docentes da EB1/JI de Monte Abraão, concelho de Sintra, distrito de Lisboa, estão concentrados desde as 09:00 de hoje em frente ao estabelecimento de ensino para reivindicar o reforço de funcionários.