As notas obtidas por uma só aluna podem fazer uma escola subir mais de 800 lugares no ‘ranking’ de exames do 9.º ano, como se verificou em Alcoutim, distrito de Faro, observou o diretor do estabelecimento.
Um em cada cinco alunos do ensino profissional acaba por abandonar a escola ou optar por outra modalidade de ensino secundário, mostram dados do Ministério da Educação, o que pode ameaçar as metas do Governo, defendem as escolas.
O representante dos diretores escolares, Manuel Pereira, criticou os governantes por ignorarem os ‘rankings’ e não investirem no conjunto de escolas que sistematicamente ficam nos piores lugares, lembrando que as crianças não podem ser condenadas ao insucesso.
A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues defende que os ‘rankings’ das escolas são “um indicador pobre e redutor”, sem utilidade para avaliar a qualidade do trabalho que estas produzem e que “só servem para angustiar as famílias”.
A divulgação dos ‘rankings’ das escolas com base nas médias dos exames é “um ritual em desgaste” que simula que procede “de forma séria, pretensamente científica à avaliação das escolas portuguesas”, defendeu a Fenprof em comunicado.
O Ministério da Educação decidiu analisar as escolas tendo em conta os alunos que conseguiam terminar o ciclo de ensino sem chumbar e sem ter negativa nos exames nacionais e chamou-lhe “Percursos Diretos de Sucesso”.
O colégio que ficou em primeiro lugar do ‘ranking’ geral é uma das 16 escolas que inflacionam, sistematicamente, as notas dos seus alunos, segundo dados do Ministério da Educação analisados pela Lusa.
Os alunos das secundárias públicas melhoraram os seus resultados nos exames nacionais do ano passado, uma realidade a que escaparam os estudantes do privado, cuja média desceu ligeiramente, revelam dados do Ministério da Educação.
Os primeiros 27 lugares das escolas com melhores médias nos exames nacionais do secundário são ocupados por colégios privados, registando-se uma subida de cinco lugares das escolas públicas no ‘ranking’.
Os alunos do 9.º ano e do secundário melhoraram nos exames nacionais, mas em mais de 70% das escolas a maioria dos seus estudantes chumba pelo menos um ano ou tem negativa nas provas.
Os alunos das escolas secundárias do distrito do Porto conseguiram a melhor média nacional nos exames realizados no ano passado, segundo dados do Ministério da Educação.
Os professores ameaçam com uma greve na semana de 12 a 16 de março se o Governo não apresentar soluções às suas reivindicações, segundo uma resolução hoje aprovada num plenário em Lisboa.
Os pais de alunos acusam a Escola Básica Major David Neto, em Portimão, de insultos, agressões, xenofobia, discriminação e de maus-tratos a alunos, denunciou hoje a associação SOS racismo.
As aulas na Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), em Évora, que estiveram suspensas na quarta-feira, foram hoje retomadas, depois de serem desbloqueadas a realização de obras na cozinha e a contratação de pessoal não docente.
O autarca de Évora, Carlos Pinto de Sá, manifestou disponibilidade para encontrar soluções com o Governo que permitam a realização de obras na Escola Secundária André de Gouveia (ESAG), hoje sem aulas por inexistência de "condições mínimas".
A Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, está hoje sem aulas por não existirem “as condições mínimas” para funcionar, devido à falta de funcionários, impossibilidade de fornecer refeições e necessidade de obras, disse a diretora.
Os alunos do 3.º ciclo e do secundário estão a chumbar menos e a ter melhores notas nos exames nacionais, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, que revelam que as raparigas têm mais sucesso académico.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) esteve hoje reunido na reitoria da Universidade de Lisboa, com os reitores a saírem ao início da noite para uma reunião de urgência convocada pelo ministro da tutela, Manuel Heitor.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o seu Governo vai este ano acabar com o ensino vocacional no nível básico de educação e eliminar "requisitos discriminatórios" no acesso às universidades por parte dos alunos do ensino profissional.
O ministro da Educação negou hoje haver atrasos nas transferências de verbas de 2017 para as escolas e lembrou que os diretores podem pedir reforços para pagar a eletricidade e combater o frio nas salas de aula.
Os trabalhadores não docentes das escolas EB 2,3 Bairro Padre Cruz e EB 1 Aida Vieira, em Lisboa, concentraram-se hoje em frente aos portões do primeiro estabelecimento em protesto pela falta de pessoal nestes espaços, que vivem “graves problemas”.
As escolas públicas com cursos profissionais foram excluídas de se candidatarem a financiamento, alertou hoje em conferência de imprensa a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que exige esclarecimentos ao Ministério da Educação.
O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) acusou hoje o executivo regional de "prolongar a austeridade" para o setor, ao mesmo tempo que "ataca" a imagem dos docentes com declarações "inaceitáveis".
O secretário regional da Educação e Cultura considerou hoje que o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) confundiu uma greve com um “prolongamento de férias”, ao agendar uma paralisação de 03 a 05 de janeiro.