Várias dezenas de enfermeiros concentraram-se hoje junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto contra o “agravamento das condições de trabalho” integrado no dia de greve que hoje cumprem.
Os enfermeiros assinalam hoje o Dia Internacional do Enfermeiro com uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho, a contratação de mais profissionais e a justa e legal contagem de pontos para efeitos de progressão na carreira.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE) afirmou temer a rutura dos recursos humanos nos hospitais "a qualquer momento" devido ao absentismo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que aumentou 54% em três anos.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) alertou hoje a direção executiva do SNS (DE-SNS) para discrepâncias na aplicação do diploma sobre a progressão salarial que estão a criar injustiças entre esses profissionais de saúde.
Entre 150 mil profissionais afetos ao SNS foram registados três milhões de dias de ausência ao trabalho por doença em todas as instituições de saúde ao longo do ano passado.
Os enfermeiros de 75 unidades de saúde privadas do país fazem hoje um dia de greve, a primeira que esses profissionais realizam para reivindicar a melhoria das condições de trabalho e aumentos salariais de 10%.
A equipa de enfermagem do Serviço de Urgência Pediátrica do hospital de Évora pediu escusa de responsabilidade, por considerar que faltam profissionais para uma prestação de cuidados com qualidade e segurança, anunciou hoje a Ordem dos Enfermeiros (OE).
O ministro da Saúde garantiu hoje que a tutela e as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a agir com "total boa-fé" na avaliação "caso a caso" da requalificação profissional e remuneratória dos enfermeiros.
Uma centena de enfermeiros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) manifestou-se hoje frente às instalações da instituição para exigir o cumprimento da progressão salarial em função da avaliação e desempenho.
Algumas dezenas de enfermeiros especialistas concentraram-se hoje em frente ao Hospital de São João, no Porto, para exigir que o Ministério da Saúde contabilize os anos de serviço para efeitos de progressão na carreira.
Dezenas de milhar de enfermeiros e operadores de ambulância protagonizam hoje aquela que os sindicatos consideram ser a maior greve na história no sistema de saúde pública do Reino Unido em reivindicação por melhores salários.
Projetos de lei do Bloco de Esquerda e do Chega para atribuir um subsídio de risco aos profissionais de saúde e antecipar a idade de reforma dos enfermeiros foram hoje chumbados no parlamento.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou uma nova greve para 24 de fevereiro, depois de uma paralisação, hoje, de duas horas daqueles profissionais do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), ter afetado serviços como a cirurgia em ambulatório.
A bastonária e outros 13 dirigentes da Ordem dos Enfermeiros foram acusados de crimes de peculato e falsificação de documento num alegado esquema fraudulento de pagamento de quilómetros, numa acusação que a Ordem diz basear-se em "cenários completamente fantasiosos".
Oitocentos enfermeiros de hospitais privados exigiram hoje, em abaixo assinado, o cumprimento de 35 horas de trabalho semanal sem perda de remuneração e um aumento salarial de 10%.
O ministro da Saúde manifestou-se hoje confiante de que o diferendo com os enfermeiros sobre a requalificação das carreiras esteja resolvido a tempo de evitar a greve marcada para 07 de fevereiro.
Mais de 3.300 enfermeiros saíram de Portugal desde o início da pandemia em 2020, sendo a Suíça o principal país de destino para trabalhar, segundo dados da Ordem dos Enfermeiros, que apontam para uma subida da emigração em 2022.
A Assembleia da República chumbou hoje três projetos de lei que pretendiam assegurar a igualdade entre os enfermeiros com contrato individual de trabalho e os colegas com contrato de funções públicas.
A Ordem dos Enfermeiros (OE) recebeu no último ano 7.656 pedidos de escusa de responsabilidade de enfermeiros, por considerarem que está em causa a qualidade e segurança dos cuidados prestados por falta de profissionais, foi hoje anunciado.
Os enfermeiros cumprem hoje e quarta-feira mais dois dias de greve a reivindicar o pagamento de retroativos a janeiro de 2018 e a paridade da sua carreira com a dos licenciados da administração pública.
Enfermeiros iniciam hoje uma greve de quatro dias convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) para exigir a contagem de pontos nas suas carreiras e a paridade com os licenciados da Administração Pública.
Enfermeiros começam esta quinta-feira uma greve de quatro dias para exigirem a contagem de pontos nas suas carreiras e a paridade com os licenciados da Administração Pública, anunciou hoje fonte sindical.