Cerca de 1.300 eleitores de 15 assembleias de voto das províncias de Moxico, Luanda Norte e Benguela votam para as eleições gerais angolanas, realizadas na quarta-feira, apenas no sábado, divulgou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Angola foi a votos para escolher o sucessor de José Eduardo dos Santos. Eis algumas perguntas e respostas para perceber o que se passou esta quarta-feira no país que encerra um ciclo, mas talvez não inaugure um outro.
O secretário do Bureau Político do MPLA para as questões políticas e eleitorais, João Martins, anunciou hoje que a vitória daquele partido, no poder em Angola desde 1975, nas eleições gerais de quarta-feira, é "inequívoca, praticamente incontornável".
O processo de votação para as eleições gerais angolanas encerrou às 18:00 de hoje (mesma hora em Lisboa), informou à agência Lusa, a porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Júlia Ferreira.
As estatísticas sobre o estado da educação em Angola são escassas. Todavia, uma das certezas é que a reforma do sistema educativo tem de ser uma prioridade do próximo presidente angolano.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) admitiu hoje "pequenas falhas" no processo de votação das eleições gerais angolanas, entre elas a rejeição pelos presidentes das assembleias de voto da presença de delegados de lista dos partidos políticos para fiscalização.
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) aplaudiu o processo de votação às eleições gerais angolanas, que considera estar a decorrer "num clima de serenidade, elevação, sentido de estado e de grande responsabilidade de todos os eleitores".
Os cabeças de lista dos partidos PRS, FNLA e APN nas eleições gerais angolanas instaram hoje os eleitores a votarem, para exprimirem "justiça" e escolherem "os melhores" para conduzirem os destinos de Angola.
O presidente da Assembleia Nacional de Angola apelou a todos os cidadãos eleitores angolanos a votarem "com disciplina, serenidade e irmandade" na a escolha dos dirigentes do país nos próximos cinco anos.
O cabeça de lista do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) nas eleições gerais fez hoje um apelo ao voto de todos os angolanos "de Cabinda ao Cunene", após ter votado cerca das 09:30 na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
O cabeça de lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, considerou hoje as eleições gerais podem constituir "um novo começo para o país" e que os angolanos querem mudança.
O cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem sentir-se "importantes".
O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, votou hoje em Luanda, cerca das 08:30, nas segundas eleições gerais do país, pela última vez enquanto chefe de Estado, função que ocupa desde 1979.
Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem hoje, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos, Presidente da República desde 1979 e que deixa o poder em Angola quando completa 75 anos.
Duas investigadoras, uma a norte de Angola, outra a sul do continente africano, explicam a questão angolana. Do futuro do país à liberdade de um presidente, eis o que esperar de umas eleições sem surpresas.
José Eduardo dos Santos liderou Angola durante quase quatro décadas. Agora, prepara-se para sair do Palácio Presidencial, espoletando aquela que pode ser a maior mudança por que o país passa desde que Portugal entregou a ex-colónia a si mesma.
No sudoeste do continente africano, Luanda prepara-se para dar as boas vindas a um novo líder. As eleições que o país realiza a 23 de agosto já têm, contudo, um vencedor antecipadamente previsto: João Lourenço.
O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, decretou hoje para todo o país, tolerância de ponto no dia das eleições gerais, quarta-feira, mas que não abrange os trabalhadores em regime de turnos.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) considerou hoje que órgãos de comunicação "tiveram uma atuação desequilibrada e parcial a favor do MPLA" durante a campanha eleitoral e que por isso "não cumpriram com o seu papel".
O país aproxima-se de um dos mais importantes momentos da sua história democrática. José Eduardo dos Santos, presidente há 38 anos, prepara-se para sair do poder. Conheça os seis partidos que vão estar nos boletins de voto dos angolanos já no dia 23.
Angola prepara-se para eleger um novo presidente. 38 anos depois de José Eduardo dos Santos ter chegado ao poder, o líder histórico anuncia a sua saída de cena. É o mais importante evento político desde que Portugal deixou o país. Estes são os números de uma Angola a caminho da mudança.
A 37.ª cimeira chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em Pretória, despediu-se hoje dos presidentes cessantes de Angola, José Eduardo dos Santos, e do Botswana, Ian Khama.
Os deputados Marco António Costa (PSD) e Porfírio Silva (PS) integram uma missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições gerais de Angola, divulgou hoje a Assembleia da República.
Quatro partidos da oposição angolana apelaram hoje à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), numa posição concertada, para encontrar uma solução, até domingo, para alegados problemas que ameaçam a transparência das eleições gerais da próxima quarta-feira, 23 de agosto.