O Presidente chinês, Xi Jinping, admitiu na quarta-feira que está preocupado com a vaga de casos de covid-19 que deve atingir o vasto interior da China, durante o Ano Novo Lunar.
A covid-19 está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares e de morte a curto e a longo prazo, indica um estudo hoje publicado na revista científica da Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC).
A organização Chinese Human Rights Defenders (CHRD) denunciou hoje a detenção de mais de 20 pessoas que participaram, no dia 27 de novembro, em protestos contra a política de 'zero covid', em Pequim.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje à China que forneça mais dados, depois de registar quase 60.000 mortes nos hospitais ligadas à pandemia de covid-19 desde o levantamento das restrições.
A China adiantou este sábado, 14 de janeiro, que registrou quase 60.000 mortes relacionadas com covid-19 em pouco mais de um mês, o primeiro grande número de mortes publicado pelo governo desde que flexibilizou as rígidas medidas sanitárias, em dezembro.
Várias províncias e cidades da China anunciaram que a onda de infeções por covid-19 atingiu já o seu pico, incluindo Henan (centro), Jiangsu (leste), Zhejiang (sudeste), Guangdong (sul) e Sichuan (oeste).
Mais de 250 mil pessoas entraram pelas fronteiras chinesas no domingo, dia em que a China levantou a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto.
A China levanta no domingo a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto e numa altura em que enfrenta uma onda de covid-19 sem precedentes desde o início da pandemia.
O Governo alemão desaconselhou hoje as viagens não essenciais para a China, na sequência da onda de contaminações por covid-19 que se regista naquele país asiático.
Portugal vai passar às 00:00 de sábado a realizar testes aleatórios à covid-19 a viajantes provenientes da China, passando no domingo a exigir teste realizado até 48 horas antes do embarque, anunciou hoje o Governo.
O novo surto de covid-19 esgotou os recursos dos hospitais públicos da capital chinesa, Pequim, com doentes, sobretudo idosos, deitados em macas nos corredores ou a receber oxigénio sentados em cadeiras de rodas por falta de camas.
O Instituto Ricardo Jorge (INSA) detetou em Portugal “algumas dezenas de casos” da linhagem XBB do vírus que provoca a covid-19, mas apenas um foi classificado como sendo da sublinhagem XBB.1.5, associada a uma maior transmissibilidade.
Especialistas locais estimam que um total de 600 milhões de pessoas terá sido infetada com covid-19 na China, ao longo do último mês, depois de o país ter posto fim à política de 'zero casos'.
A União Europeia (UE) encorajou hoje "fortemente" os Estados-membros a imporem testes à covid-19 antes da partida de passageiros oriundos da China, medida que deve ser mal recebida por Pequim e que já foi criticada pelo setor da aviação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu hoje que as estatísticas da China sobre o número de casos de covid-19, que aumentaram significativamente, "sub-representam o impacto real" da doença nas hospitalizações e mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou hoje estar a avaliar o risco da nova subvariante XBB.1.5 do coronavírus da covid-19, que está a propagar-se rapidamente em vários países e pode ser mais transmissível.
A Comissão Europeia (CE) vai recomendar a reposição da utilização de máscaras por passageiros em voos provenientes da China e está a avaliar a testagem obrigatória, por causa do aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 naquele país.
A China garantiu hoje ter "partilhado de forma responsável" dados e informações sobre os casos de covid-19 registados no país, e voltou a pedir à comunidade internacional que evite "politizar a pandemia".
A maioria dos Estados-membros da União Europeia é favorável a que sejam pedidos testes de covid-19 a todos os viajantes procedentes da China, mesmo antes de saírem do país, como resposta ao pico de infeções no gigante asiático.
O ministro da Saúde assegurou hoje que "tudo estará preparado" para, em caso de necessidade, serem adotadas medidas de controlo da covid-19 em Portugal, nomeadamente nos aeroportos para viajantes oriundos da China.