O exército israelita anunciou hoje que, nas últimas 24 horas, efetuou várias incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo movimento islamita Hamas.
Milhares de palestinianos estão hoje a fugir para o sul da Faixa de Gaza, após o aviso nesse sentido do exército israelita, que continua a bombardear o enclave palestiniano em resposta ao ataque do Hamas, desencadeado há uma semana.
A chefe da diplomacia alemã acusou hoje o Hamas de usar a população de Gaza, que está a ser bombardeada por Israel há seis dias consecutivos, como "escudo" e garantiu a Telavive a "solidariedade abrangente" da Alemanha.
Pelo menos 1.799 pessoas foram mortas em ataques israelitas na Faixa de Gaza desde o início da guerra desencadeada pelo ataque sangrento do Hamas contra Israel, a 07 deste mês, informou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu hoje fazer "tudo o que estiver ao seu alcance" para libertar os cidadãos dos EUA feitos reféns pelo Hamas, no excerto de uma entrevista divulgado pela cadeia CBS.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostrou, nesta quinta-feira, ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, "fotos abomináveis de bebés assassinados e queimados pelos monstros do Hamas" no sábado, informou o gabinete do chefe de governo.
Um membro do Hamas disse hoje que "é muito cedo para falar" da libertação dos mais de 100 reféns que, segundo as estimativas, estão em poder do movimento islamita na Faixa de Gaza, uma vez que prosseguem intensos bombardeamentos israelitas.
As presidentes da Comissão Europeia e do parlamento da UE, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, chegam a Israel na sexta-feira, após o ataque sangrento do Hamas.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, planeia visitar Israel na sexta-feira, numa demonstração deliberada de apoio e um esforço para determinar que ajuda militar adicional é necessária na guerra com o Hamas.
O Governo britânico anunciou hoje um financiamento adicional de três milhões de libras (3,5 milhões de euros) para proteger escolas, sinagogas e outros edifícios da comunidade judaica na sequência dos ataques do Hamas em Israel.
O exército israelita anunciou hoje que bombardeou desde sábado o enclave palestiniano de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas, com 4.000 toneladas de explosivos.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, exigiu nesta quinta-feira "o fim imediato da agressão generalizada contra o povo palestiniano", informou o seu gabinete, após uma reunião entre este dirigente e o rei Abdullah II, da Jordânia.
O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, exigiu hoje um cessar-fogo com Israel para que a ajuda humanitária possa entrar na Faixa de Gaza, sujeita a um bloqueio total, e assim "evitar um catástrofe iminente" para a sua população.
A informação avançada pela AFP, não confirmada pelo exército israelita, dá nota de um comunicado publicado pelo Hamas a dizer que libertou a mulher e as suas duas crianças que se acredita tratar-se de Shiri Bibas, a jovem mãe que foi filmada pelos militantes durante o rapto no sábado.
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden insistiu hoje que o seu compromisso com a segurança do povo judeu é inabalável, enquanto a Casa Branca revelou que trabalha com Israel e Egito para a retirada de civis de Gaza.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lançou um processo de negociações com o movimento islamita palestiniano Hamas para conseguir a libertação dos reféns israelitas sequestrados pelo grupo, indicou hoje à noite uma fonte oficial.
Os ataques a Israel estiveram hoje no centro do debate no parlamento, começando num tom crispado entre IL e BE, mas terminando com serenidade e algum consenso, pelo menos na condenação das mortes de civis.
Angola vai repatriar 17 cidadãos angolanos que pediram para sair de Israel, dos 36 ali residentes, disse à Lusa o embaixador angolano em Telavive, Osvaldo Varela, estimando que o repatriamento dure menos de uma semana.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reconheceu hoje que Israel tem o direito de se defender do ataque do movimento islamita Hamas, mas pediu uma resposta proporcional, para evitar a morte de civis.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje à libertação imediata de todos os reféns israelitas detidos em Gaza, defendendo que os civis devem ser continuamente protegidos.