Dezasseis distritos de Portugal continental estão até ao meio da tarde desta quinta-feira sob aviso amarelo devido à previsão de chuva por vezes forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O estado do tempo vai sofrer um agravamento na "região centro e sul", ao início da noite deste sábado, prevendo-se chuva, vento forte e agitação marítima, além da descida da temperatura no domingo, segundo a meteorologista Madalena Rodrigues.
A queda de chuva causou hoje cerca de 400 inundações em casas e estradas nos distritos de Lisboa e Setúbal, os mais afetados por cheias entre as 00:00 e as 21:00, informou a Proteção Civil.
O mau tempo que se fez sentir hoje à tarde no distrito de Setúbal provocou um total de 122 ocorrências, das quais “106” foram “pequenas inundações” na via pública ou em casas, revelou a Proteção Civil.
A queda de chuva na cidade de Lisboa causou hoje, entre as 11:00 e as 18:00, mais de 200 inundações em casas e estradas, sobretudo nas freguesias de Benfica e Penha de França, informou a autarquia.
A chuva forte e persistente vai deslocar-se mais para sul, depois de ter caído hoje sobretudo na região Centro do território continental, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê, para esta quinta-feira, céu geralmente muito nublado, períodos de chuva ou aguaceiros para todo o território continental. As temperaturas mínimas vão atingir os 3 graus Celsius e as máximas os 19º.
A chuva e o vento forte vão manter-se no continente pelo menos até domingo devido aos efeitos colaterais da passagem da depressão Beatriz e de um sistema frontal frio, segundo a meteorologista Maria João Frada.
Pelo menos 20 pessoas morreram esta semana em Itália, devido aos ventos violentos e às chuvas muito fortes, que arrasaram também hectares de florestas, anunciaram na sexta-feira as autoridades.
Duas pessoas ficaram hoje desalojadas, no Funchal, devido ao desabamento do teto da casa onde residiam, na sequência das fortes chuvas que se abateram sobre a ilha da Madeira durante a noite e manhã.
A chuva forte que caiu esta sexta-feira à tarde no distrito de Beja provocou várias inundações, em alguns concelhos do distrito, e o corte de uma estrada na zona de Odemira, disseram fontes dos bombeiros e da GNR.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para esta sexta-feira temperaturas máximas a chegar aos 25 graus Celsius e mínimas a atingir os 11º. Céu nublado e possibilidade de chuva com maior incidência nas regiões Centro e Sul.
A chuva intensa e queda de granizo provocaram esta tarde inundações momentâneas em algumas artérias da cidade de Vila Real, com constrangimento no trânsito, e ainda num supermercado, segundo a proteção civil.
Quatro distritos do continente e os grupos central e ocidental dos Açores estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de chuva forte acompanhada de trovoada e granizo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Ministério da Agricultura anunciou que está a avaliar os estragos provocados pela queda de granizo na quarta-feira em vários concelhos da região norte.
O presidente da Câmara de Alijó disse que a chuva intensa e o granizo de hoje provocaram “prejuízos significativos” no concelho, em vinhas, quedas de muros, deslizamentos de terras e inundações em alguns estabelecimentos da vila do Pinhão.
A chuva intensa e a queda de granizo provocaram algumas inundações na vila do Pinhão, concelho de Alijó, bem como deslizamentos de terras que levaram ao corte de estradas, segundo fontes da Proteção Civil.
Doze distritos do continente estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de chuva, que pode ser pontualmente forte e acompanhada por trovoadas e granizo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os distritos de Portalegre, Évora e Beja estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros fortes, acompanhados por trovoada, granizo e rajadas de vento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A chuva, o vento e a descida das temperaturas estão de regresso a Portugal continental devido à passagem de sucessivas superfícies frontais a norte da Península Ibérica, avisou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A chuva deste mês repôs os níveis das barragens no Alentejo e evitou uma “catástrofe” na agricultura, devido à seca, mas esta água deve ser “usada eficientemente”, alertou hoje o responsável regional da Agência Portuguesa do Ambiente.
A chuva regressa ao território do continente na sexta-feira e prolonga-se pelo menos até domingo, prevendo-se ainda vento forte e queda de neve, segundo a meteorologista Maria João Frada.
O primeiro dia de primavera será fresco, mas as temperaturas descem ainda mais nos dois dias seguintes, com as mínimas a fixarem-se em valores “abaixo do que é normal para a época”. O cenário pode ser semelhante ao do inverno, que agora termina. Recorde-o em imagens.
O investigador Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios, considera que a chuva tem melhorado a situação de seca no país, no entanto, só por si "não é o suficiente para colmatar as necessidades hídricas", principalmente na região sul.