A polícia catalã está preocupada com as instruções do ministério público para selar, até sábado, as escolas escolhidas como locais de voto no referendo de 01 de outubro, por temer que tal medida desencadeie perturbações da ordem pública.
A Procuradoria-geral da Catalunha deu instruções à polícia regional da região para selar antes de sábado as escolas designadas como assembleias de voto do referendo de domingo considerado ilegal por Madrid e impedir que se vote num raio de 100 metros.
O chefe do Governo espanhol decidiu cancelar a sua participação esta semana na Cimeira Europeia de Tallin (Estónia) devido à situação que se vive na Catalunha e também para estar presente na aprovação do Orçamento Geral de Estado para 2018.
A Guardia Civil bloqueou nas últimas horas mais de 140 páginas da internet que apoiavam o referendo catalão convocado para 01 de outubro próximo, seguindo instruções do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
A Assembleia de Ceuta aprovou, por maioria, uma declaração visando mostrar o seu apoio ao governo de Espanha para evitar o “referendo de secessão” da Catalunha.
A união sindical dos Mossos d'Esquadra - Copcat, a polícia da Catalunha, considerou "inadequada" e "injustificada" a decisão do Ministério Público de atribuir ao Ministério do Interior a coordenação das forças de segurança para impedir o referendo.
O fundador do BE Luís Fazenda lamentou hoje que o Governo e a União Europeia "não tenham opinião" sobre a situação do referendo na Catalunha, criticando o "silêncio pesadíssimo" que percorre o Palácio das Necessidades até à Comissão Europeia.
A presidente da câmara de Barcelona, Ada Colau, advertiu o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, de que se a sua proposta política consiste em "arrasar a Catalunha", os outros partidos irão criar "alternativas" para encontrar uma solução dialogada.
O Governo espanhol deve responder à oposição a mais de uma dúzia de perguntas sobre a questão da independência na Catalunha em menos de 24 horas, nas próximas sessões das duas câmaras parlamentares.
O porta-voz do Governo autónomo catalão (Generalitat), Jordi Turull, disse hoje, acerca da instrução judicial que coloca a Polícia autonómica sob coordenação do Ministério do Interior, que "não se pode aceitar" porque "não há base jurídica".
A palavra "nacionalismo" engana os portugueses. A culpa não é nossa: como praticamente todos os portugueses concordam que Portugal é uma nação e ninguém quer criar um novo país dentro das nossas fronteiras, achamos que nacionalista só pode ser aquele que dá tanta importância à Nação (sempre com maiú
O Ministério do Interior assumiu a coordenação das forças de segurança na região autónoma espanhola da Catalunha, o que não significa que retire competências ao Mossos d’Esquadra (Polícia Catalã), disseram fontes oficiais.
O presidente do governo autónomo catalão (Generalitat) acusou hoje o executivo de Madrid de ser o “guardião do túmulo” de Franco e apelou ao voto “sim” no referendo sobre a independência, para se redigir uma Constituição sem “militares franquistas”.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje acompanhar com "muita preocupação" a situação na Catalunha, defendendo "uma solução também no quadro da União Europeia".
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, apelou hoje ao respeito pelo direito à autodeterminação da região espanhola da Catalunha, esperando que Madrid e Barcelona consigam retomar o diálogo político sobre esta matéria.
Os partidos Unidos Podemos, Partido Democrata Europeu Catalão, Partido Nacionalista Basco e Euskal Herria Bildu exigiram hoje a libertação dos detidos nas investigações relacionadas com o referendo na Catalunha, criticando a "degradação" dos direitos fundamentais.
O Partido Popular Monárquico (PPM) disse hoje apoiar o direito à autodeterminação da “nação catalã”, considerando “absolutamente inaceitável” a “repressão crescente que o Estado espanhol está a exercer na Catalunha.
A comitiva judicial e os membros da Guardia Civil que entraram terça-feira de manhã no Ministério da Economia continuam esta noite nas instalações, porque milhares de pessoas estão concentradas no exterior e impedem a sua saída.
Milhares de pessoas saíram às ruas em Barcelona em defesa do referendo pró-independência da Catalunha, Espanha, e em protesto contra a detenção de 14 pessoas alegadamente envolvidas na preparação do processo da consulta popular.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, solicitou hoje aos responsáveis da Generalitat, o executivo catalão, para "cessarem as suas ações", referindo que eles sabem que "este referendo já não pode ser realizado" porque nunca foi "legal e legítimo".
O Futebol Clube de Barcelona “condenou” as ações de hoje que possam impedir o exercício democrático na Catalunha, dando o seu apoio ao que considera ser o desejo da “maioria dos catalões”, que defendem a autodeterminação da região.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, acusou hoje o Governo espanhol de "suspender de facto" a autonomia da Catalunha e "aplicar um estado de exceção", apelando aos catalães a responderem com "firmeza e serenidade".
O presidente do Executivo espanhol, Mariano Rajoy, disse hoje que a resposta de Madrid perante o "desafio independentista na Catalunha" não pode ser outra acrescentando que a atuação do Estado é sensata, moderada e proporcional.
A Guardia Civil espanhola enviou hoje um grande dispositivo militar para revistar edifícios do Governo regional à procura de documentos relacionados com o referendo de 1 de outubro, considerado ilegal por Madrid. Várias pessoas foram detidas na operação, incluindo um ministro.