Os despedimentos são "inevitáveis" em Clarence House, a antiga residência oficial do agora rei Carlos III, confirmou nesta quarta-feira um porta-voz. A decisão foi rapidamente anunciada após a sua ascensão ao trono, sendo alvo de críticas de um sindicato.
O corpo da rainha Isabel II saiu em procissão do Palácio de Buckingham para o Palácio de Westminster, em Londres, onde se prevê que centenas de milhar de pessoas prestem homenagem nos próximos dias antes do funeral de Estado, na segunda-feira.
Carlos III tem tido uma agenda preenchida desde a morte da sua mãe em Balmoral, na Escócia, na passada quinta-feira, 8 de setembro. Pelo meio dos compromissos, algumas irritações... com canetas.
Carlos III realizou, esta terça-feira, a sua primeira visita como rei à Irlanda do Norte, a etapa mais delicada da sua passagem pelo Reino Unido após a morte da sua mãe, cujo corpo chegará a Londres esta tarde.
A polícia britânica lembrou os seus agentes que o público tem o direito de protestar contra a monarquia, após ter sido revelado um vídeo de polícias a afastar uma manifestante e outros episódios semelhantes após a morte da rainha Isabel II.
Os Windsor, omnipresentes no palco público, cultivam a sedução, levada ao máximo nos acontecimentos cerimoniais em que são insuperáveis: batizados, casamentos e funerais.
A morte da rainha Isabel II na Escócia acabou por associar o território à transferência da coroa para um novo monarca, mas o falecimento também têm servido para reavivar o debate sobre a independência escocesa do Reino Unido.
Carlos III acompanhou a procissão do caixão com o corpo da mãe entre Holyroodhouse, onde pernoitou, e a Catedral de Santo Egídio, a cerca de um quilómetro. Já durante a cerimónia, foram ouvidos os salmos preferidos da Rainha e a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, leu uma passagem da Bíbl
O Rei Carlos III recebeu hoje pela primeira vez as chaves da cidade de Edimburgo ao chegar à capital escocesa para acompanhar as homenagens fúnebres à mãe, Isabel II.
Carlos III visitou o Parlamento britânico pela primeira vez esta segunda-feira. No seu discurso, afirmou que sente "o peso da História" após a morte da sua mãe, Isabel II. A cerimónia que reuniu as duas Câmaras em Westminster.
A proclamação do Rei Carlos III como novo monarca do Reino Unido foi oficializada hoje em Edimburgo, um dia após a cerimónia em Londres, com a leitura do edital, toque de trombetas e salvas de canhão.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exprimiu hoje ao Reino Unido "dor e admiração" por Isabel II, que morreu na quinta-feira, desejando felicidades ao seu sucessor, o rei Carlos III.
As felicitações a Carlos III pela sua proclamação oficial como rei do Reino Unido chegam de diferentes líderes mundiais como o rei de Espanha, Felipe VI, ou o presidente russo, Vladimir Putin.
Centenas de britânicos estiveram hoje à porta do palácio de St. James, em Londres, curiosos para ver pela primeira vez nas suas vidas como se proclama um rei, apesar da antiguidade da sua monarquia.
O Rei Carlos III recordou hoje com emoção a mãe, Rainha Isabel II, que morreu na quinta-feira, como uma "inspiração e exemplo" para toda a família real britânica.
Nenhum soberano britânico esperou tanto tempo para subir ao trono. O idoso e pouco popular Carlos III abre um período delicado para uma monarquia que resistiu a várias crises durante o longo reinado da sua mãe.
Terminando uma espera recorde na história da monarquia britânica, Carlos tornou-se rei automaticamente após a morte da mãe, de acordo com a velha máxima latina "Rex nunquam moritur" (o rei nunca morre).