O Líbano decretou a suspensão das aulas presenciais na capital Beirute e nos arredores na segunda-feira, anunciou este domingo o Ministério da Educação, após uma série de bombardeamentos israelitas.
O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de manipular os números dos alunos sem aulas para "mascarar o insucesso da sua política", considerando "verdadeiramente importante" os 41 mil alunos sem professor ou aulas a uma disciplina "neste momento".
Durante mais de 30 anos, Paula Pinto Pereira deu aulas sem habilitações literárias. A mulher, que alega ter concluído uma licenciatura, um mestrado e um doutoramento, contesta a sua expulsão do ensino no ano letivo passado.
Fernando Alexandre não adiantou o número de professores em falta, mas admitiu "precisamos de mais uns milhares de professores, que são aqueles que estão em falta".
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) desafiou hoje o Governo a celebrar o início das aulas em escolas como a da Trafaria, situada “em frente a uma lixeira” e com alunos que “passam frio no inverno”.
O secretário-geral, Pedro Barreiros, considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 km para chegar à escola, e demonstra-se incrédulo com o valor atribuído aos professores que realizam 200 km.
Em Itália, vários sindicatos e associações pedem ao Ministro da Educação, Giuseppe Valditara, que altere o calendário escolar. Em causa está o aumento das temperaturas, mas as famílias mostram-se contra.
O ministro da Educação admitiu hoje que o próximo Orçamento do Estado poderá contemplar apoios para atrair mais docentes para as escolas de Lisboa e do Algarve, caso continuem a ser zonas com mais casos de alunos sem aulas.
As escolas de ensino artístico especializado continuam sem saber quantos novos alunos poderão receber em setembro, porque o concurso que financia estes estudantes está atrasado, mas garantem que "ninguém ficará sem aulas".
Os professores do primeiro ciclo têm uma carga letiva muito superior à dos colegas, num modelo de ensino que prejudica também as crianças que passam demasiado tempo fechados na sala de aula, alertou hoje a Fenprof.
O segundo período do ano letivo arranca hoje, mas muitos alunos poderão não regressar ainda às aulas devido à realização de greves de professores, que se prolongam durante todo o mês de janeiro.
As turmas do próximo ano letivo têm praticamente todos os professores atribuídos, anunciou hoje o ministro da Educação, que apontou a disciplina de Informática como a mais problemática.
As escolas podem renovar os contratos com os professores chamados no ano letivo passado para horários incompletos e o processo para preencher lugares vazios será agora mais rápido.
Sindicatos de professores pediram hoje que o Ministério da Educação permita às escolas completar também os horários já ocupados, à semelhança daqueles que vão agora a concurso, para evitar situações de desigualdade entre os docentes.
O segundo período do calendário escolar termina esta sexta-feira e a Fenprof calcula que 28 mil alunos ainda não tenham todos os professores. A situação é mais grave em Lisboa e Setúbal, mas afeta mais distritos.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou hoje que as aulas vão ser retomadas a 10 de janeiro, afastando a hipótese de serem adiadas devido ao aumento de casos de covid-19.
A falta de professores também já está a pressionar os colégios. Entre as disciplinas mais críticas estão a matemática, físico química, informática e inglês. Por essa razão, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) vai pedir uma reunião urgente ao Ministério da Educa
A maioria dos professores duvida que todos os alunos consigam recuperar as aprendizagens perdidas devido à pandemia de covid-19 que obrigou ao ensino a distância, revela um estudo do Centro de Economia da Educação da Nova SBE.
O ano letivo 2019/2020 ficou marcado por menos alunos inscritos em todos os graus de ensino, pelo aumento da taxa de escolarização e pela diminuição de "chumbos" e desistências, revelam estatísticas oficiais hoje divulgadas.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje a gratuitidade das fichas de exercícios para todos os alunos do ensino obrigatório, à semelhança dos manuais escolares, como forma de “valorização da escola pública”.
O executivo pretende alterar o modo como os professores evoluem na carreira. De acordo com a secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, a intenção é que, após completar três anos de contratos a tempo inteiro, os docentes entrem de forma direta no quadro da escola.
Mais de dois meses a percorrer os silenciosos corredores da escola, o funcionário Leonel Melo animou-se quando viu chegar os alunos mais velhos do agrupamento que hoje retomaram o ensino presencial.
A Federação Nacional da Educação (FNE) pediu hoje que o regresso às aulas aconteça apenas quando as autoridades de saúde o aconselharem e de forma prudente, com um reforço de medidas contra a pandemia da covid-19.