Nem é muito, nem pouco, é suficiente. Três decisões que marcaram o dia aconteceram assim

Tomás Albino Gomes
Tomás Albino Gomes

Por um milímetro se ganha e por um milímetro se perde. Que o diga José Mourinho, treinador do Tottenham, que este sábado ficou a 10 unidades milimétricas de ver a bola atravessar totalmente a linha de golo e assim conquistar os três pontos na 23.ª jornada da Premier League.

Mourinho não ganhou, mas também não perdeu. Um pouco como Joacine Katar Moreira que por dois votos não teve um voto de retirada de confiança política e a decisão sobre tal adiada para ser decidida pelos órgãos políticos que serão eleitos no último dia do IX Congresso do Livre.

Por vezes, como se vê, as decisões acontecem, por milímetros ou números curtos, mas se por pouco se sobrevive, por pouco também se inscreve o seu nome na história. Por exemplo, fazendo um hat trick em apenas 23 minutos no jogo de estreia pelo Dortmund.

E a fechar, um tema inevitável. Harry e Meghan a partir de hoje deixarão de ser tratados por “Sua Alteza Real” poupando várias viagens das nossas línguas ao céu da boca.

É bom que as decisões e preocupações sejam cada vezes mais pequenas, pelo menos em tamanho. Assim é garantido que teremos um bocadinho de espaço na nossa cabeça para discutir amanhã o resultado das eleições do PSD, que também se devem decidir num intervalo pequeno. O que é bom porque, em princípio, não nos afetará espaço no disco rígido para guardar um eventual golaço que Cristiano Ronaldo marque amanhã pela Juventus ou de Messi pelo FC Barcelona, coisas grandes que fazemos pequenas, para caberem nos nossos ecrãs, porque valem mesmo a pena guardar e recordar.

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