Nas instalações do Estádio da Luz, instalou-se um clima que provém de uma outra categoria ético-futebolística: o empate moral. Rui Costa proclamou-se presidente do Benfica, numa declaração à imprensa com duração inferior à de um vídeo do TikTok.
Devastado pela violência da corrupção, por gangues armados e até pela natureza (ciclones e terramotos), com vasta maioria dos 11 milhões de habitantes no sofrimento de absoluta pobreza, o Haiti já era um país com estado falhado e falido antes de, na semana passada, o presidente ter sido assassinado.
Pouco se fala do país mais pobre do Hemisfério Ocidental; só quando acontece alguma desgraça maior, no meio da desolação permanente. Agora foi o assassinato do Presidente Jovenel Moïse, de 53 anos, por tantos motivos que ninguém sabe se teria sido apenas um ou vários. O mundo cresce e o Haiti esmore
Podem um clube ou uma sociedade desportiva e um jogador profissional de futebol acordar que, finda a sua relação contratual, este se vincula a não alinhar jamais (ou pelo menos durante um lapso de tempo) por um rival daquele(a)? A resposta é não.
São chatas e devem remeter-se ao seu lugar. Não precisa de ser a casa, afinal, dá jeito o rendimento extra, mas por favor, não nos tirem a nossa prevalência, o domínio da cultura masculina. Não se trata de ser contra as mulheres, nada disso, trata-se de não ter de as considerar.
O 1.º de julho costuma ser dia de grande festa no Canadá, com muito fogo-de-artifício. É o dia nacional, celebra o nascimento da nação, em 1867, como Confederação Canadiana, por proclamação da rainha Vitória, soberana britânica. Neste 2021, o recolhimento substituiu a festa.
Os problemas de tradução não são palavras como «saudade». São mesmo palavras simples como «dedo» — e todos os problemas práticos que nos aparecem à frente.
Com grande fanfarra, o Partido Comunista da China comemorou esta semana 100 anos de existência, dos quais 72 no poder. Xi Jinping fez um belo discurso, falando dos sucessos passados e dos projectos para o futuro. Esquecidos ficaram os maus passos dum século em que, apesar de tudo, a China passou dum
O país divide-se hoje em dois grupos de pessoas: as que acham que o Vice-Almirante Gouveia e Melo é a solução para todos os nossos problemas e as pessoas que acham que haver pessoas que acham que o Vice-Almirante Gouveia e Melo é a solução para todos os nossos problemas é um problema.
Já sabemos o suficiente para podermos concluir que a atitude de cada pessoa é determinante para conseguirmos dominar a pandemia. A máscara é maçadora, mas largá-la é perigoso. Apetece-nos abraçar pessoas que encontramos, mas este desejo pode tornar-se uma ameaça porque o vírus continua por aí.
Na sexta-feira, dia 18, as eleições no Irão marcaram o fim da presidência “moderada” de Hassan Rouhani e o começo de uma nova era sob a direcção de Ebrahim Raisi, o chefe da “Comissão da Morte” que em 1988 ficou famosa por milhares de execuções sumárias. Acossado pelos adversários, o país vai lutar
No dia 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, fomos à rua. Levámos connosco 1.500 velas, que o vento teimava apagar e nós teimámos em acender: enquanto ventos houver que tentem apagar a luz e a chama dos direitos humanos, continuaremos repetidamente a acendê-la, sem dar tréguas.
Demorei um ano até saber que tinha cancro, um ano em que tive de insistir muitas vezes com a médica que me seguia na altura para que me passasse exames médicos, para que acreditasse nas minhas queixas em vez de me dizer que eu era demasiado nova para ter cancro ou rotular-me de ‘hipocondríaca’.
A quantidade de pessoas que maldiz A e B atinge proporções bíblicas. Pessoas que levantam falsos testemunhos. Que não se dão ao trabalho de apurar factos.