Antigamente, quando o Facebook era o café da esquina e o Instagram a rua direita de cada vila, as notícias corriam lentas e as modas demoravam a serem substituídas. Sabíamos o que ouvíamos na rádio, repetido nos jornais e, à noite, no telejornal. Reconhecíamos rostos e vozes, nomes que associávamos
É o momento de agir, tomar partido. De quem tem poder declarar se está com a democracia. Não acredito que 49 milhões de brasileiros estejam contra. Há muitos votos para reverter e conquistar.
Nas guerras culturais que grassam pelos Estados Unidos (e não só) os protagonistas mediáticos também representam a contradição entre a sociedade cordata e civilizada com que todos sonhávamos e o clima crispado e sectário em que vivemos.
Quando se debate violência sexual é comum assistir a reações de pessoas que não reconhecem, e até ridicularizam, o facto de a violência sexual também afetar homens e rapazes. Na base destes comportamentos está um conjunto de crenças e ideias erradas. E estes são alguns dos mitos mais comuns.
Há uma semana prometi que iria dedicar a minha escrita de Outubro a tentar redimir o irredimível Halloween. Falaria dos raros filmes de terror recentes que merecem a nossa atenção. Acontece que há assuntos da ordem do dia aos quais é impossível escapar, e a actualidade quase me faz quebrar a promess
Sim, não precisam de me recordar, atentos leitores. Preparo-me para escrever a terceira crónica em que o tema é violação. Entendo a preocupação, mas juro que este espaço não se tornou numa reposição do Lei & Ordem: Unidade Especial sob a forma de coluna de opinião. Prometo que não é forçado (pun int
O diagnóstico de Saramago, há 20 anos, sobre o estado do mundo ocidental, valia como aviso: “Confuso, perturbado, à espera não se sabe de quê, talvez de uma ideia, uma convicção”.
Carlos Reis, professor catedrático na Universidade de Coimbra, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Ano da Morte de Ricardo Reis, publicada em 1984. No dia em que celebramos os 20 anos da atribuição do Prémio Nobel, Carlos Reis lembra ao SAPO24 o momento em que recebeu a notícia e uma co
Bolsonaro ganhou, mas ainda não é presidente. Haddad perdeu, mas ainda não é totalmente derrotado. A segunda volta é daqui a 20 dias. E é urgente que percebamos porque o país quase disse #elesim absoluto ao candidato #elenao.
Procura-se pessoa com competências de violação para o cargo de violador sénior em empresa reconhecida internacionalmente. Isto não é sobre o Ronaldo. Isto é sobre o facto de haver alegados violadores de primeira e de segunda categoria.
Por tanta opinião que tenho visto, percebo que afinal a violação não é assim tão grave. E antes de mais, tenho de deixar claro que quero mesmo muito que o Ronaldo seja inocente. Primeiro, porque será menos uma mulher violada, e depois, para não vermos um ídolo cair. Mas além deste caso em particular
A distinção de Lisboa Capital Verde Europeia 2020 é o reconhecimento de opções políticas que colocaram a sustentabilidade ambiental, como elemento central do projecto da autarquia para a cidade. Ter uma cidade a pensar verde é ter preocupações ambientais em todas as áreas - na educação, nos transpor
Lídia Jorge, escritora, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Homem Duplicado, de José Saramago, publicada no ano de 2002. Duas décadas depois de Saramago ser premiado com o Nobel, Lídia Jorge recorda ao SAPO24 a viagem a Frankfurt, em 1998, e o momento em que soube que havia um Nobel da
Jorge Vaz de Carvalho, professor universitário, cantor lírico e tradutor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra In Nomine Dei, de José Saramago, publicada no ano de 1993. Agora, 20 anos depois do Nobel, Jorge Vaz de Carvalho mostra Saramago ao SAPO24 como o escritor "de origem humilde" que
Mário de Carvalho, escritor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra A Viagem do Elefante, de José Saramago, publicada no ano de 2008. Na celebração dos 20 anos do Nobel, Mário de Carvalho apresenta Saramago ao SAPO24 como um homem que renasceu pela escrita e que veio marcar o panorama da Lit
O bem-estar dos menores é um valor fundamental, mas quando se empurra as crianças para o debate sobre Robert Mapplethorpe pressente-se que há uma máscara.
No domingo, cada voto fará falta, fará diferença. Cada voto pode afastar Bolsonaro da segunda volta. Não há como desistir, não há porque desistir, e não há alternativa. Estamos todos na luta do Brasil pela democracia. Essa é a grande maioria desta eleição histórica.
Todos nós pensamos que há uma dimensão heróica que nos atingirá no momento necessário. De repente, perante a maldade do mundo e a injustiça, seremos fortes e corajosos, teremos força sobre-humana, venceremos por estarmos no lado certo, no lado das coisas luminosas. Nada mais errado, mas as teorias
Num Outubro particularmente atarefado, tive o zelo raro de consultar o calendário para perceber quantas, e quais, são as quartas-feiras em que me compete estar no SAPO 24 com crónicas ou artigos de opinião (faço a destrinça, porque salto entre essas duas modalidades). Ao notar que me calhará o 31 do
Tomava hoje o pequeno-almoço num estabelecimento com diversas televisões, sintonizadas em canais nacionais e internacionais e dei-me conta de algo que está na cabeça de todos. Ora, dentro dos canais de informação que se exibiam no tecnologicamente apetrechado café, a CNN transmitia um painel que dis
Álvaro Siza Vieira, arquiteto, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra História do Cerco de Lisboa de José Saramago, publicada no ano de 1989. Celebrando os 20 anos de Saramago ser premiado com o Nobel, Álvaro Siza recorda ao SAPO24 o momento em que conheceu o escritor e os festejos após o N