Nos últimos dias, o Presidente norte-americano, Donald Trump, aumentou sucessivamente as taxas alfandegárias sobre bens oriundos da China, para 145%, apesar de ter anunciado uma trégua de 90 dias para o resto do mundo, face ao colapso do mercado bolsista.

Pequim reagiu com tarifas no mesmo valor sobre bens oriundos dos Estados Unidos.

Na segunda-feira, Xangai e Shenzhen caíram 7,34% e 9,66%, respetivamente, mas foram recuperando parcialmente ao longo da semana, face ao apoio ao mercado anunciado pelos investidores estatais chineses e aos planos de recompra de ações empreendidos pelas grandes empresas cotadas chinesas, com o objetivo de estabilizar as bolsas.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo escalou rapidamente, numa altura de grande volatilidade nos mercados.

A China insiste que não quer uma guerra comercial, mas que "não tem medo de a enfrentar se necessário".

 

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