A decisão foi tomada em plenário, realizado hoje de manhã, por cerca de 80% dos 40 trabalhadores da empresa PXM-(Próximo)- Transportes Urbanos de Faro, disse à Lusa o coordenador regional do Algarve do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP).
De acordo com Paulo Afonso, os trabalhadores reivindicam “um aumento do salário base para os 750 euros, a revisão do tempo máximo de descanso, de três para duas horas, a reposição das escalas de serviço e a integração total do subsídio do agente único no salário”.
Segundo o dirigente sindical, os trabalhadores “querem ver integrada no salário a totalidade do subsídio do agente único e não apenas 5% dos 25% da hora normal de trabalho”.
“Trata-se de um subsídio que os motoristas recebem por compensação pela cobrança de bilhetes, desde que foram extintos os cobradores bilheteiros”, esclareceu.
A paralisação visa também exigir que o período máximo de “descanso não remunerado seja reduzido de três para duas horas, bem como a reposição das escalas com apenas duas horas de descanso máximo”.
No plenário de hoje, os trabalhadores dos transportes rodoviários urbanos da cidade de Faro decidiram também realizar uma vigília junto às instalações da empresa, no primeiro dos quatro dias de greve.
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