Segundo dados hoje divulgados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), as referidas taxas de emprego traduziam-se em 571 milhões de pessoas com emprego nos 36 países da OCDE e em 4,630 milhões de empregados em Portugal.
No último trimestre de 2018 a taxa de emprego subiu em 26 dos 36 países da organização.
Na zona euro, a taxa de emprego continuou a aumentar no quarto trimestre de 2018, designadamente 0,2 pontos percentuais para 67,6%, e apenas desceu em três países, incluindo Portugal.
Além de Portugal, a taxa de emprego desceu seis décimas na Letónia e na Lituânia.
Em sentido contrário, a taxa de emprego subiu pelo menos seis décimas na Estónia, Luxemburgo, Finlândia e Eslovénia.
Fora da zona euro, a taxa de emprego subiu quatro décimas no Reino Unido e três décimas no Canadá, República Checa, Hungria, Japão, Noruega, Suécia e Estados Unidos e desceu um ponto percentual na Nova Zelândia e seis décimas de pontos percentuais na Turquia.
Em termos homólogos, a taxa de emprego na OCDE subiu seis décimas no último trimestre de 2018, refletindo maiores taxas de participação da força laboral e em menor medida uma descida da taxa de desemprego, sublinha a OCDE.
Na zona euro, a subida da taxa de emprego, de oito décimas face ao último trimestre de 2017, está sobretudo relacionada com uma queda do desemprego, mas com diferenças significativas entre os 18 Estados membros, refere a OCDE.
Os fortes aumentos das taxas de emprego na Lituânia e Luxemburgo refletem taxas de participação da força laboral mais elevadas, enquanto os verificados na Finlândia, Grécia e República Eslovaca estão predominantemente relacionados com níveis mais baixos de desemprego.
No Japão e nos Estados Unidos, o aumento da taxa de emprego reflete um aumento da taxa de participação da força de trabalho, enquanto no Reino Unido, as contribuições do desemprego e da participação da força de trabalho são praticamente iguais, precisa a OCDE.
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