Em resposta à agência Lusa, no âmbito de criticas ao serviço prestado a bordo dos aviões devido a tripulação reduzida, a TAP informou que o crescimento da operação no primeiro semestre, "sobretudo através do aumento do número de rotas disponibilizadas no mercado, produziu uma necessidade maior do que a prevista no número de tripulantes de cabine, em especial na operação de médio curso".
Esta semana a Lusa testemunhou, num voo de Lisboa para Frankfurt (Alemanha), o anúncio da colocação de refeições nos bancos dos passageiros, ainda antes do embarque, num dos casos, e a distribuição apenas de água, em outro, por a tripulação ser insuficiente para assegurar a habitual distribuição de refeições. Também o serviço de vendas a bordo não foi efetuado.
No esclarecimento à Lusa, a companhia explicou que iniciou formação de novos tripulantes em janeiro e depois novos cursos em maio, "com vista a manter a estabilidade da operação".
"Deste modo a TAP preparou de forma progressiva, desde o início do ano, mais de 200 novos tripulantes de cabine. Para que seja possível manter níveis adequados de reservas, serão ainda formados e integrados cerca de mais 100 tripulantes de cabine até ao final do ano".
Em julho já tinha sido notícia a não de distribuição de refeições em aviões da TAP por falta de tripulantes.
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