Para este aumento, segundo o INE, contribuíram, o agregado relativo aos produtos alimentares não transformados, que registou uma variação homóloga de 2,6% em novembro (0,7% em outubro), enquanto a taxa referente aos produtos energéticos aumentou para 4,5% (2,8% no mês anterior).
Por classes de despesa e face ao mês anterior, são de destacar os aumentos das taxas de variação homóloga das classes dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e dos transportes, com 2,4% e 3,6%, respetivamente (1,3% e 2,6% no mês anterior).
Em sentido oposto, assinala-se a redução da taxa de variação homóloga da classe dos restaurantes e hotéis e das comunicações, com 3,7% e 1,5%, respetivamente (6,0% e 2,5% no mês anterior).
O indicador de inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) apresentou uma variação homóloga de 1,1%, valor inferior em 0,2 pontos percentuais ao registado em outubro, sobretudo devido à desaceleração dos preços da classe dos restaurantes e hotéis.
A variação mensal do IPC foi de -0,3% (0,3% no mês precedente e -0,5% em novembro de 2016).
A variação média dos últimos doze meses, por sua vez, fixou-se em 1,3%, taxa superior em 0,1 pontos percentuais à registada no mês anterior.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) registou uma variação homóloga de 1,8%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao mês anterior e superior em 0,3 pontos percentuais à estimativa do Eurostat para a área do euro (em outubro, esta diferença situou-se em 0,5 pontos percentuais).
O IHPC registou uma variação mensal de -1,1% (0,5% no mês anterior e -1,0% em novembro de 2016) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,5% (1,4% em outubro).
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