“Esse processo de fecho das propostas de aquisição da dívida fecham amanhã [quinta-feira] e no mesmo dia entra a injeção de capital do Estado”, disse o governante aos jornalistas, no final de uma palestra em Londres organizada pela agência de notícias Bloomberg.
A CGD está em processo de recapitalização, num montante de cerca de 5.000 milhões de euros, aprovado entre o Governo português e a Comissão Europeia, depois de ter apresentado um prejuízo histórico de 1.859 milhões de euros em 2016.
Até à data, a Caixa já recebeu 1.445 milhões de euros (da transferência de ações da ParCaixa e dos instrumentos de capital contingentes – CoCo’s – subscritos pelo Estado) e emitiu 500 milhões em dívida perpétua (ficando por emitir 430 milhões durante os próximos 18 meses).
A próxima fase do processo é o aumento de capital em 2.500 milhões de euros, que será injetado pelo Estado no banco.
Segundo Centeno, “a Caixa fica um banco forte, com níveis de capitalização semelhante ao dos melhores bancos europeus. Isso é muito importante para o sistema financeiro português”, vincou.
E prosseguiu: “Se olharmos para outros bancos do sistema, vemos que [a Caixa] foi capaz de atrair novo capital, o que num sistema europeu de bancos é muito difícil neste momento. Foi um sucesso da economia portuguesa conseguir atrair capital de muitas origens distintas”, vincou.
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