Instado a comentar o processo de privatização da TAP anunciado quinta-feira pelo Governo, Luís Montenegro escusou-se a aprofundar o tema, declarando apenas: “É, sobretudo, falta de vergonha, porque o que se está a passar é fazer em 2023 o que estava feito em 2015”.
O líder do PSD falava aos jornalistas após uma visita à Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal.
Já na quinta-feira, em relação à privatização da TAP, o vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz tinha assinalado que “António Costa copiou a privatização que foi obrigado a desfazer”, e que entretanto se passaram oito anos de “tempo perdido”.
O Governo anunciou esta quinta-feira a intenção de alienar pelo menos 51% do capital da TAP, reservando até 5% aos trabalhadores, adiantou o ministro das Finanças, Fernando Medina, no final do Conselho de Ministros.
“Esta é a percentagem mínima” da alienação, destacou.
O governante indicou que o executivo procura um “investidor de escala” no setor aéreo no contexto da reprivatização da TAP, que voltou à esfera do Estado durante a pandemia.
O Governo quer aprovar em Conselho de Ministros até ao final do ano, ou “o mais tardar” no início de 2024, o caderno de encargos da privatização da TAP.
Fernando Medina, que falava no final do Conselho de Ministros depois da aprovação do diploma que estabelece as condições para a reprivatização da TAP, disse que pretende até ao “final deste ano, o mais tardar no início do próximo”, levar a Conselho de Ministros o caderno de encargos.
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